O Porto de Paranaguá irá aumentar em 33% a capacidade de operação do Corredor de Exportação. Nesta última terça-feira (17), data em que o Porto completa 80 anos, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) inaugurou dois novos shiploaders (carregadores de navios). Cada shiploader pode operar em uma velocidade de 2 mil toneladas por hora – os carregadores antigos tinham capacidade de 1,5 mil toneladas pro hora.
Os novos equipamentos são lançados no início do escoamento da safra de grãos e vão proporcionar maior produtividade e tecnologia na exportação de commodities agrícolas, na Operação Safra 2015.
Os dois equipamentos vão operar no berço 213, um dos três que compõem o complexo do Corredor de Exportação. Até agosto, outros dois novos shiploaders vão substituir dois carregadores antigos – que estão operando há mais de 40 anos – nos berços 212 e 214. Ao todo, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) investiu R$ 59,4 milhões, em recursos próprios, para a aquisição dos quatro carregadores.
“Após conseguirmos ordenar a descarga dos grãos, equilibrar o fluxo de caminhões e zerar as filas, investimos na modernização e repotenciamento do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, estamos cumprindo mais um etapa do Plano de Governo do Governador Beto Richa”, destaca o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Os novos shiploaders também possibilitarão o carregamento de navios de grande porte, já que possuem uma lança bem mais comprida. Cada lança tem 36 metros de comprimento a partir do trilho – 10 metros a mais do que os antigos carregadores adquiridos na década de 70.
“Isso proporciona um alcance maior para carregar os navios, permitindo que embarcações de grande porte possam atracar em Paranaguá. As lanças dos shiploaders também são mais altas do que eram os antigos carregadores, possibilitando o atendimento de maiores navios sem nenhuma restrição”, explica Dividino.
Outra novidade, está relacionada com a proteção do meio ambiente. Os novos shiploaders são projetados para operar em harmonia com o meio ambiente, pois possuem um sistema de captação de pó que reduz a emissão de partículas no ar durante o carregamento de navios com produtos como, por exemplo, soja e farelo de soja.
O equipamento também tem gerador próprio, possibilitando o recolhimento da lança e a sua movimentação sobre os trilhos em caso de queda de energia. “Vamos reduzir o tempo de embarque e o custo de transporte marítimo, vantagens fundamentais no competitivo cenário logístico do comércio exterior de hoje”, afirma o Dividino.
Quem ganha com isso é o setor produtivo do estado. “É inegável o avanço do porto nos últimos quatro anos. Hoje nós podemos dizer que ele atende às necessidades do campo e do produtor”, afirma o presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette.
(Foto: Divulgação)
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