Notícias Rápidas – Ed. 165

TGA Logística passa a operar, também, com cabotagem

Há 20 anos no transporte rodoviário de carga fracionada, a TGA Logística (Fone: 11 3464.8181) passou a operar, também, com a cabotagem. Segundo a empresa, a expectativa de retorno sobre o investimento (ROI) é de seis meses, nesta primeira fase, quando deverão ser consolidadas cerca de 40 TEUs/mês de carga fracionada, dry (seca) e refrigerada. Mas a empresa não quer concorrer com os armadores. Para o diretor de Cabotagem da TGA, Álvaro Fagundes, o foco da operadora logística é a carga fracionada. “Do total da carga do modal rodoviário presente no mercado, com potencial para migrar para a cabotagem, 25% é fracionada”, afirma o executivo. A TGA Cabotagem já se considera a todo vapor, operando, a partir do Porto de Santos, suas linhas fracionadas door to door (porta a porta), tanto no FCL (Full Container Load) como no LCL (Less Than a Container Load). As mercadorias são coletadas nas regiões Sul e Sudeste e embarcadas, regular e semanalmente, com destino aos portos de Manaus, AM, (14 dias de navegação) e Suape/Recife, PE, (3 dias de navegação), e quinzenalmente para o porto de Belém, PA (12 dias de navegação). O transporte das cargas é feito em carretas próprias para contêineres de 20’ ou 40’, de 1, 2 ou 3 eixos, com seguro completo porta a porta. A armazenagem também pode ser feita na origem, em Osasco/São Paulo, onde fica a sede da empresa, e no destino.

 

Publicada resolução que regulamenta amarração de carga

Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 21 de setembro último a resolução 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamenta a amarração de cargas no País. Apesar de a regulamentação ter demorado 18 anos (ela estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro desde 1997), o Contran deu ainda um bom prazo para o mercado se adaptar às novas regras. Só a partir de 1º de janeiro de 2017 que todo veículo (carroceria ou carreta) fabricado no País terá de contar com os dispositivos de amarração previstos na resolução. E os donos dos veículos que já estão em circulação e dos que forem fabricados até 31 de dezembro de 2016 terão de se adaptar até 1º de janeiro de 2018. Entre outras coisas, a resolução diz que fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, “sendo permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando exigível”. Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como “cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, duas vezes o peso da carga, bem como dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em número suficiente”. O texto proíbe, também, a utilização de dispositivos de amarração em pontos constituídos em madeira ou, mesmo sendo metálicos, estejam fixados na parte de madeira da carroceria. “Nos veículos do tipo baú lonado (tipo sider), as lonas laterais não podem ser consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de amarração em número suficiente”, diz a resolução. De acordo com a 552, as regras não se aplicam ao transporte de cargas que tenham regulamentação específica. (Fonte: Revista Carga Pesada)

 

BYD apresenta empilhadeira elétrica para o mercado brasileiro

A BYD do Brasil (Fone: 11 2308.8037) entrou no mercado brasileiro de logística oferecendo a empilhadeira ECB 20, com capacidade para 2 toneladas, 16 horas de autonomia e recarga total da bateria – de fosfato de ferro – em 2 horas, com possibilidade de recarga parcial ao longo do dia. Henrique Antunes, gerente nacional de vendas, está otimista com a perspectiva de vendas no mercado brasileiro: “com a tecnologia BYD, conseguimos solucionar 70% dos problemas de manutenção, armazenamento e descarte de bateria enfrentados pelos operadores, além de oferecer uma melhora significativa na vida útil e segurança das empilhadeiras”. Com investimento previsto de US$ 400 milhões em três novas fábricas no Brasil entre 2014-2017, a BYD entra com força no mercado brasileiro.  A primeira unidade industrial em Campinas, SP, tem previsão de abertura ainda em 2015 e deve abrigar o centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e protótipos de veículos, bem como montar baterias recarregáveis, ônibus elétricos e painéis solares. A segunda e terceira unidades serão iniciadas entre 2016 e 2017 para fabricação local de chassis de ônibus elétricos e células de baterias. Outros produtos e equipamentos movidos a energia limpa também devem ser adicionados ao portfólio de fabricação local no futuro próximo.

 

AmstedMaxion e Greenbrier desenvolvem novo vagão hopper triarticulado

Considerando que as operações de carga e descarga são grandes entraves nos portos brasileiros, a Amsted-Maxion (Fone: 11 5506.4606), em parceria com a Greenbrier – empresa especializada em vagões Double-stack –, desenvolveu um novo vagão hopper triarticulado com maior capacidade de carga e tecnologia automatizada de carga e descarga em movimento. O novo vagão estará em operação nas principais ferrovias brasileiras até o final de 2015, principalmente no transporte de grãos e açúcar. O carregamento e a descarga automatizados possibilitam o acionamento das tampas de carga através de um sistema pneumático, acionado – através de uma chave – na parte inferior do vagão. “A tecnologia, que é a primeira do seu tipo no Brasil, torna o processo mais seguro tanto para o operador, durante a carga/descarga do vagão, quanto para carga, quando os vagões ficam parados nos pátios do porto por dias, já que não utiliza a força humana para acionar as portas e, sim, o sistema automatizado”, afirma Eduardo Scolari, presidente da AmstedMaxion unidade de Hortolândia, SP.

 

Lintec amplia atuação no segmento de movimentação e armazenagem de materiais

A Lintec (Fone: 54 3238.8055), empresa do Grupo Agrale, ampliou a sua atuação no segmento de movimentação e armazenagem de materiais com a sua linha de empilhadeiras, transpaleteiras e rebocadores. A companhia, que já atua na linha de força com motores, grupos geradores, motobombas e também comercializa os motores da marca Agrale, expande o seu portfólio com equipamentos para atender a demanda de indústrias, armazéns, portos, mercados, frigoríficos, magazines, atacados e construção civil, entre outros.

Os produtos comercializados na Linha de Movimentação de Materiais pela Lintec são: empilhadeiras a GLP e elétricas com capacidade de 2.500 kg; empilhadeira a diesel de 3.000 kg; empilhadeira tracionária elétrica de 1.500 kg; transpaleteira tracionária elétrica de 2.000 kg;e rebocador elétrico de 5.000 kg.Outra novidade da marca é o programa de financiamento para a linha de movimentação de materiais.