Fulwood inaugura empreendimento em Atibaia

A cidade de Atibaia (80 km de São Paulo) ganhou nesta quarta-feira (11) o empreendimento D. Pedro Business Park, localizado em região estratégica, no cruzamento das rodovias D. Pedro I e Edgar Máximo Zambotto, além de se interligar facilmente com as rodovias Bandeirantes, Fernão Dias e Dutra. Pelos cálculos de Gilson Schilis,  CEO e fundador da Fulwood,  o empreendimento até a sua conclusão vai gerar cerca de 6 mil postos de trabalho.

Projetado em módulos flexíveis para implantação de indústrias e centros de distribuição,  esse condomínio logístico e industrial é o primeiro de padrão Classe AAA da cidade de Atibaia e  pioneiro por receber a pré-certificação LEEd Green Building.

A região foi escolhida pela empresa por contar com excelentes condições de abastecimento de água e energia, além de mão de obra. Com o projeto em funcionamento, as cidades próximas também serão beneficiadas pelo condomínio, como revela o prefeito Saulo Pedroso: “A vinda deste importante empreendimento para Atibaia é mais uma prova de que nossa cidade é atrativa para empreendedores do Brasil e também do exterior. Temos uma localização estratégica, próxima aos grandes centros, e, ao mesmo tempo,  características típicas de uma cidade que soube preservar sua natureza, cultura e história, fundamentais para a qualidade de vida. Nossa política de incentivo à indústria de ponta, aliada ao potencial logístico, faz de Atibaia uma referência no setor de desenvolvimento econômico. A criação do D. Pedro Business Park é uma importante conquista que, com certeza, trará inúmeros benefícios para Atibaia e região, contribuindo significativamente para o seu desenvolvimento”.

A Fulwood foi criada em 1995, para atender a necessidade de armazenagem e distribuição de empresas que não poderiam assumir individualmente uma área com toda infraestrutura para receber e processar mercadorias. Com a entrega da primeira etapa dessa obra, a Fulwood soma mais 30.866 m² construídos em seu portfólio de desenvolvimento e um potencial de expansão para mais 67.310 m². A grande vantagem do sistema é reunir diversos galpões flexíveis que permitem criar vários espaços de acordo com as necessidades de uma ou mais empresas, criando a estrutura de serviços compartilhados e reduzindo custos.

Segurança e infraestrutura compartilhada

O novo condomínio tem 98.176 m² destinados à área locável para indústrias ou centros de distribuição logística. O espaço inclui rígido sistema de segurança, escritórios, restaurante, salas de reunião, vestiários, áreas de apoio, estacionamentos amplos, iluminação natural e cobertura com marquises para toda área de docas, garantindo proteção durante todo o processo de carga e descarga.

Outra preocupação é manter o conforto térmico para os ocupantes bem como a renovação do ar através de troca mecânica de 6x por hora, conforme conta Gilson: “A construção gerou um mínimo de resíduos sólidos que foram acompanhados até o descarte final de acordo com as normas mais rígidas das regras de sustentabilidade.”

O primeiro cliente dessa primeira etapa entregue é a Natural One. As outras três etapas serão concluídas duas em 2016 e a última em 2017. Na construção foram utilizadas técnicas para obter economias de água, energia, transporte, desde a concepção do projeto.

No portfólio da Fulwood estão nove empreendimentos nas cidades do Interior de São Paulo como Itupeva, Atibaia, Guarulhos, Jundiaí, entre outros, além do próximo que será lançado em dezembro, em Minas Gerais. Os principais clientes: Natural One, Femsa (Coca Cola), Eckhart tecnologia, Continental, Netshoes, Huawei, Foxconn.

Setor em expansão

Segundo Gilson, mesmo com a crise generalizada, a tendência é o crescimento do setor, ainda que mais lento do que nos últimos anos e uma taxa de vacância crescente. O inventário de galpões nos Estados Unidos é 20 vezes maior do que no Brasil (onde SP lidera, seguido pelo Rio de Janeiro). Se comparar Brasil com Chicago, por exemplo, todo o inventário brasileiro é igual ao de Chicago e o Canadá tem o dobro do nosso mercado.

O interesse por esse tipo de empreendimento é explicado pelo fenômeno Flight to quality, verificado nos três últimos anos nos mercados consolidados: migração das empresas para imóveis de melhor qualidade.  Empresas que estão mal instaladas na cidade de São Paulo, sofrendo com problemas como trânsito, IPTU alto, conseguem mudar para lugares onde operam com mais qualidade, agilidade e menor custo.

Para usufruir de todos esses benefícios, os potenciais clientes são indústrias não poluidoras e de bens de consumo e de base e empresas de logística e de comércio eletrônico. Pelas previsões, haverá um crescimento de cerca de dez vezes na próxima década nesse mercado de locação de grandes espaços em galpões.

Gilson justifica esse otimismo: “Ao reunir diversos galpões com a flexibilidade dos módulos e toda infraestrutura e segurança, a relação de custo e benefício para os inquilinos é compensadora”, com reflexos diretos na qualidade e preço dos produtos para o consumidor final”.