Se tudo correr como o planejado, nos próximos dez anos mais de R$ 205 bilhões devem ser injetados no setor de infraestrutura de transportes do país. Quase uma centena de projetos se propõem a cumprir a missão de interligar o país, conectando o interior –nova fronteira de produção agroindustrial–, a portos e regiões urbanas ao longo da costa.
Quando concluídas, as obras vão tornar mais competitivas as empresas nacionais –que gastam hoje em transporte o equivalente a cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto), mais que o dobro da média mundial.
Para os usuários das estradas, ferrovias, portos e aeroportos, a melhoria da qualidade da prestação do serviço precisará trazer benefícios superiores aos eventuais aumentos de tarifas e pedágios. Já o setor privado espera que o governo garanta segurança nas regras e contratos, transparência e projetos que compensem o risco de um investimento de longo prazo.
Fonte: Folha de S. Paulo
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