Fábricas da Linde no interior paulista recebem investimentos

A Linde investe mais de R$ 100 milhões na construção, expansão da infraestrutura e da capacidade de produção de mais de 10 unidades de gases medicinais no Brasil, dos quais R$ 55 milhões foram destinados para as suas operações na Região Sudeste, onde possui fábricas em Jundiaí, São Paulo, Sertãozinho, Bauru, São José dos Campos e Cubatão, em São Paulo; Rio de Janeiro, Resende e Macaé, no Rio de Janeiro; Contagem, Timóteo, Juiz de Fora e Uberaba, em Minas Gerais; e Serra, no Espírito Santo. O pacote de investimento inclui, também, a adequação de seus processos a fim de atender às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determina que os gases desenvolvidos para fins medicinais são medicamentos.

Pioneira na conquista de licenças de Boas Práticas de Fabricação para todas as suas unidades no País, além de ter a unidade de Jundiaí recomendada como modelo do processo pela Anvisa, a Linde tem capacidade produtiva acima de 30 milhões de m³/ano de gases e misturas para uso medicinal, em suas plantas, que também receberam o aporte e estão localizadas nos seguintes estados: Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso. A empresa adianta que até o final deste ano, duas novas unidades serão construídas no Brasil e, ainda no primeiro semestre, lançará no mercado nacional produtos, já autorizados pela Anvisa, voltados para terapias em hospitais.

Para o mercado, a Linde enfoca na qualidade e na segurança da produção e do fornecimento de gases medicinais, apresentando ao mercado soluções que conferem redução de custos e inovações para o mercado medicinal. “Atualmente, produzimos e comercializamos um extenso portfólio de produtos e serviços que inclui Ar Medicinal, Vácuo Clínico, Óxido Nitroso, Óxido Nítrico, Livopan, Gases Especiais, Hélio, Telemetria e Infraestrutura Hospitalar. O Livopan, por exemplo, chama a atenção pela sua característica inovadora como único analgésico inalatório indicado para o processo de trabalho de parto normal”, informa Fabrício Violaro, diretor da Divisão Medicinal da Linde no Brasil.

Vale ressaltar que a Linde sempre defendeu e contribuiu com os trabalhos realizados pela Anvisa e pelas unidades estaduais e municipais de Vigilância Sanitária para a regulamentação adequada dos gases usados em hospitais e em fins de diagnósticos e tratamentos médicos, por considerar importante que o mercado saiba a origem do que está consumindo, principalmente, em se tratando de produtos usados para salvar vidas. “Os trabalhos de regulamentação comandados pela Anvisa têm o foco principal na segurança do paciente, enquanto a Linde sempre esteve empenhada em ser referência em qualidade, segurança e inovação. Assim, a conquista desta importante regulamentação corrobora esse objetivo e nos faz acreditar que todos os esforços valeram muito a pena”, enfatiza Violaro.