Hidrovia Tocantins-Araguaia deve viabilizar navegação

O Ministério da Integração Nacional, sob a batuta do ex-ministro de Portos Helder Barbalho, informou na última quinta-feira que dará início aos estudos e projetos para derrocamento do Pedral do Lourenço, uma formação rochosa situada no rio Tocantins, no sudeste paraense, com vistas a criar uma nova rota para escoamento da produção agrícola e impulsionar a região norte do País.

O contrato foi assinado por Barbalho, em conjunto com o Ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e é o primeiro passo para viabilizar a navegação permanente na hidrovia Tocantins-Araguaia, permitindo a integração da hidrovia aos modais rodoviário e ferroviário, importantes para o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral dos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso.

“Vamos garantir navegabilidade do rio Tocantins e com isso uma repercussão importantíssima na economia da região, gerando emprego e renda para a população. Este é um passo extraordinário para viabilizar um novo capítulo na história dessa região. O derrocamento do Pedral do Lourenço é uma obra fundamental para que o estado do Pará não seja apenas um produtor de riquezas e possa verticalizar a sua produção”, destacou Helder Barbalho.

Com a nova via, outros projetos também poderão ser beneficiados, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO), importantes instrumentos de promoção do investimento regional no Brasil. Essas ações são desenvolvidas nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

O projeto tem duas etapas, que já estão em produção. São 2.900 hectares, que beneficiam a população do município de São Miguel do Araguaia e utilizam irrigação aproveitando a água do Araguaia. “O Ministério da Integração, o Ministério dos Transportes e a bancada federal entendem ser esta uma obra prioritária e estarão atentos para que não faltem recursos para sua conclusão”, concluiu Helder Barbalho.

Fonte: Guia Marítimo