O Magazine 25 de Março, principal comércio online de artigos de festa no Brasil, lança nesta terça-feira o primeiro atacarejo online do país. Com a iniciativa, a marca pretende aumentar sua competitividade no mercado e fazer frente aos desafios da crise econômica, oferecendo opções mais vantajosas aos clientes.
“O atacarejo é um modelo que está dando certo e, neste ano, os únicos setores que estão mostrando crescimento são os atacarejos. Todas as outras redes de mercado têm apresentado queda”, analisa Bruno Oliveira, diretor comercial do Magazine 25 e responsável pela nova estratégia da companhia.
A empresa espera, com o atacarejo, aumentar o ticket médio do seu comércio virtual, principal desafio do varejo desde o agravamento da crise econômica. “Com a crise o que perdemos não foram os clientes. Os clientes estão lá. O que perdemos foi a capacidade de compra desses clientes. Então se pudermos mostrar para eles uma forma diferente de compra e consumo, damos a possibilidade de comprarem mais, o que nos permitirá voltar aos patamares de faturamento que tínhamos antes”, estima o diretor comercial.
O projeto do atacarejo, pioneiro no país, também tem o objetivo de aproximar o Magazine 25 das modalidades de economia compartilhada ao proporcionar uma nova relação de consumo, mais consciente e sustentável.
“Se eu conheço alguém que também precisa de itens de consumo, itens que independem do tipo de festa, como guardanapo, copos, garfinho, faquinha, eu posso me somar a essa pessoa para comprar os insumos a um valor 30% abaixo do praticado no mercado. A ideia é realmente explorar o conceito de que as pessoas se juntem para conseguir condições melhores”, enfatiza Oliveira.
O atacarejo do Magazine 25 trabalhará com preços diferenciados para quantidades maiores e permitirá que, no mesmo carrinho virtual de compras, seja possível mesclar as duas modalidades de consumo. Assim, será possível adquirir itens a preço de varejo e atacado na mesma compra. Além disso, por ser o primeiro modelo de negócios do gênero via internet, o consumidor tem a vantagem e a comodidade de fazer tudo de casa.
Como explica Bruno Oliveira, a nova modalidade se baseia em uma ajuda recíproca entre empresa, que oferece melhores preços, e o consumidor, que faz compras em maior volume. “As pessoas perderam o poder de compra, houve a recessão, mas os custos estão aumentando. Com o atacarejo, poderemos ter um crescimento compartilhado. Ajudamos o cliente a pagar menos na medida em que ele nos ajuda a crescer. É uma via de mão dupla”.