O grupo ID Logistics, líder francês em serviços logísticos, divulgou o aumento de 5,1 % no faturamento do segundo trimestre do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com Eric Hemar, CEO da ID Logistics, “o grupo registrou um segundo trimestre bastante dinâmico, seguindo a tendência do começo do ano, alcançando no primeiro semestre a receita de 460 milhões de euros. O crescimento orgânico do grupo continua a ser muito forte, ganhamos um número significativo de clientes na Europa e particularmente na França; continuamos nosso desenvolvimento nos mercados emergentes apesar das vendas penalizadas pela forte desvalorização das moedas da América do Sul e África do Sul. Estamos duplamente satisfeitos com este semestre: o forte desempenho do grupo e a finalização da compra da Logiters, o que irá nos posicionar estrategicamente na Península Ibérica”.
No Brasil, foram iniciadas seis novas operações no primeiro semestre. Sendo cinco delas decorrentes da conquista de novos contratos nos seguimentos de produtos de grande consumo, Indústria e Indústria e Tecnologia. Segundo Marcos Bagnolesi, Diretor Comercial e de Marketing da empresa, o aumento na carteira de clientes se deve, principalmente, ao número de empresas que ainda não terceirizaram a sua operação logística. “Temos um amplo mercado, de cerca de 30% de empresas, que deve contratar um operador logístico. É um caminho sem volta”, afirma.
EXPRESSIVO CRESCIMENTO DE RECEITA NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Na França, a receita alcançou 144,3 milhões de euros, um aumento de 13,9% em comparação ao segundo trimestre de 2015. O ótimo desempenho foi impulsionado pelo fechamento de novos contratos no início do ano e pelo aumento dos volumes, em comparação ao mesmo período do ano passado.
As receitas internacionais diminuíram 5,9%, registrando 95,1 milhões de euros, em comparação com o 2º trimestre de 2015. Esse desempenho é resultado do impacto negativo do câmbio, principalmente, do peso argentino, do real brasileiro e do rand sul africano. A taxas de câmbios constantes, foi registrado um aumento de 5,9% no faturamento do período, confirmando a boa dinâmica de atividades internacionais, que estão se beneficiando do fechamento gradual de novos contratos iniciados este ano. A receita gerada pelas atividades internacionais foi cerca de 40% da receita total do Grupo contra 44% no mesmo período do ano passado.
2º TRIMESTRE
França
– A empresa acaba de fechar contrato com a Puma, do grupo Kering, para a gestão dos fluxos logísticos para o mercado francês. A operação ficará localizada em uma plataforma compartilhada com outros artigos esportivos do fabricante, em um site de 30 mil m², em Landersheim.
– O Grupo está ampliando sua parceria com a Nespresso, abrindo um espaço com 6 mil m² em uma plataforma compartilhada, localizada em Moissy Cramayel, para atender o aumento de serviços da empresa.
– A ID Logistics irá gerenciar a primeira plataforma externa da But, localizada em Châtres en Brie, onde o grupo mantém forte presença.
INTERNACIONAIS
– A empresa está abrindo uma nova filial na Bélgica, graças a sua colaboração com a Maxeda, líder varejista da região do Benelux com 376 lojas. Irá gerir uma plataforma de 96 mil m², em Bruxelas, monitorando fluxos logísticos desde a coleta até a entrega.
– Na Alemanha, lança a plataforma logística da IKEA, em Salzgitter, dedicada ao comércio eletrônico. O armazém possui 156 mil m², capacidade para 220 mil paletes e irá atender a 50 lojas da empresa e outros sites na Alemanha.
– Começa em agosto, na Rússia, o novo contrato de gestão logística para a Bacardi, que vai operar um site de 12,5 mil m² em Moscou. A operação, que precisa cumprir requisitos específicos para o manuseio de bebidas alcoólicas, inclui a coleta de pedidos para grandes varejistas e atacadistas.
PERSPECTIVAS
Em um ambiente de recuperação gradual da economia na zona do euro e situações muito contrastantes em todos os países emergentes, a ID Logistics registrou mais seis meses de crescimento contínuo. Neste contexto de forte atividade, o grupo permanece particularmente focado no rígido controle dos custos de abertura de novas operações iniciadas em 2016.