Quem trafega pela rodovia Régis Bittencourt, entre São Paulo e Curitiba, encontra obras de duplicação da Serra do Cafezal em ritmo acelerado. Atualmente, 100% do trecho previsto em contrato estão em obras. Os trabalhos estão concentrados no trecho central da Serra, entre o km 348 e o km 361,5, nos dois sentidos da rodovia. No local, estão em construção quatro túneis e 26 novos viadutos.
As obras começaram 2010 e já foram liberados para o trafego 17,5 quilômetros de pista nova, do total de 30 quilômetros, com a construção de nove viadutos. Dos nove trechos do total das obras, quatro já foram executados, o que representa quase 80% da duplicação. A concessionária trabalhar para concluir em fevereiro de 2017.
Terraplanagem e abertura das novas pistas
A maior concentração de frentes de obras está nos lotes 4 e 5, com serviços de terraplanagem para abertura das novas pistas, drenagem profunda (bueiros e galerias) revestimentos vegetais de taludes de cortes e aterros (encostas) e pavimentação. Nestes lotes, estão sendo construídos 19 viadutos. Os lotes 1, 2, 8 e 9 já estão em operação, que compreendem as duas extremidades da Serra – trecho do Distrito Barnabés e do Bairro Engano e o trecho do Bairro Santa Rita, no pé da serra.
Maior investimento
Por ser o único trecho em pista simples da rodovia, a duplicação da Serra do Cafezal é a obra mais importante do contrato de concessão firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O investimento é de cerca de R$1 bilhão.
Uma obra erguida em etapas
A história da duplicação da Rodovia Régis Bittencourt remonta à segunda metade da década de 60. As obras de duplicação começaram pelas extremidades e no início dos anos 70 as saídas e de Curitiba e de São Paulo já estavam duplicadas.
Somente na década de 90 o trecho paulista começou a ser duplicado, com obras pontuais que duraram pouco mais de dez anos. Em 2001, a rodovia estava quase totalmente duplicada, com exceção do trecho da Serra do Cafezal. A primeira licença (Licença Prévia) da serra é datada de 1992. As obras não foram realizadas porque a Licença foi contestada. O Ministério Público acolheu a denúncia e uma Ação Civil Pública decorrente durou até o final de 2010 quando foi declarada improcedente.
Fonte: Pé na Estrada