Uso de ferramentas eletrônicas auxilia na redução de gargalos logísticos

Segundo o Ranking Mundial de Logística, divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil subiu 10 posições em 2016 em relação à edição 2014, de 65º para 55º – não retornando, porém, ao patamar que atingiu em 2010, quando ficou na 41ª posição. Para a pesquisa, foram entrevistadas 1,2 mil pessoas da área em mais de 140 países sobre temas como infraestrutura, procedimentos alfandegários, prazos de entrega e eficiência de rastreamentos, entre outros.

Uma das formas de melhorar os resultados é utilizar recursos tecnológicos que otimizem as operações. Com o objetivo de facilitar os processos logísticos e auxiliar na economia de tempo, a Reis Office (Fone: 11 2442.2600) oferece soluções como o outsourcing de impressão e de etiquetas, que reduz custos de impressão e evita paradas de equipamentos, bem como a reimpressão por conta da má qualidade.

Outros exemplos são o GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos e a digitalização de canhotos, que facilitam a busca de documentos e, no caso desta última, melhora o fluxo de caixa da transportadora – já que muitas delas só recebem o pagamento após a entrega do canhoto digitalizado. O motorista só precisa escanear (tirar uma foto) do papel assinado com um equipamento portátil (smartphone) para enviar as informações à central. Também é possível imprimir a nota a partir do próprio caminhão por meio de impressoras térmicas. “Além disso, as soluções de reembolso de despesas melhoram o fluxo de trabalho na empresa e evitam perdas e pagamentos desnecessários”, acrescenta José Martinho Reis, fundador e presidente da companhia.

Ele diz que, especificamente no caso das transportadoras, os problemas de impressão de etiquetas estão entre os principais entraves. Nas entregas fracionadas, se a impressão for de má qualidade e o leitor do cliente não conseguir ler o código, muitas empresas preferem devolver a mercadoria.

Mas será que o mercado está acompanhando as modernidades? “Há muito aprimoramento em roteirização e redução de custos de combustíveis, mas não há investimento na satisfação e na informação para o cliente final”, expõe o executivo. Para José Martinho, estamos atrasados no uso de soluções tecnológicas no setor logístico, em comparação com os Estados Unidos e países da Europa. “Muitas transportadoras já utilizam um tablet para assinatura do canhoto, porém ainda precisamos da assinatura física para comprovar a entrega”, conta.