Maior trem de contêineres da história da MRS circula com 100 teus

Mais um passo importante na ampliação e aperfeiçoamento dos nossos serviços de transporte de contêineres – e, para ser mais preciso, foi bem mais do que um passo: um salto equivalente a 100 vezes 20 pés. No dia 9 de novembro, circulou o maior trem de contêineres já formado pela MRS, com 100 TEUs, que superou em 10 TEUs a marca anterior. A composição partiu do Tecon Santos – terminal de contêineres operado pela Santos Brasil, no Porto de Santos, e chegou a São José dos Campos, no Vale do Paraíba, numa de nossas rotas mais estratégicas para o segmento.

“Foi uma operação muito significativa e que abre muitas portas de desenvolvimento, tendo em vista que esta é uma rota com enorme potencial, que atende a uma região repleta de fábricas e centros de distribuição”, frisa Carlos Coletti, analista da Gerência de Pós-Venda de Industrializados. “A questão não é só o avanço operacional. Além da otimização, trens maiores também têm custos mais diluídos e, consequentemente, são mais eficientes do ponto de vista econômico. Isso é valor sendo gerado para a MRS e para os clientes”, completa Coletti, lembrando que esses avanços só são possíveis graças a um esforço articulado entre diversas áreas da MRS.

Após a criação dos serviços especializados, com grades fixas, o crescimento do transporte de contêineres tem sido da ordem de 30% ao ano, nos últimos dois períodos fechados, e a projeção é que a MRS feche o ano com produção em torno de 80 mil TEUs (carga própria). Este crescimento contínuo também é fruto da atuação conjunta envolvendo os parceiros da empresa.

“Somos o único terminal com quatro ramais ferroviários do Porto de Santos. Investimos continuamente em tecnologia de ponta para melhor atender nossos clientes e parceiros, como o maior trem da MRS. Recentemente, dobramos a produtividade de nossas operações na ferrovia com o uso de um recurso denominado Twin Lift, que proporciona o embarque e descarga simultâneos de dois contêineres de 20 pés e, consequentemente, um atendimento em menor tempo”, explica o diretor executivo de Operações Portuárias e Logísticas da Santos Brasil, Ricardo Molitzas.
A formação de trens cada vez maiores é uma tendência de mercado que está em linha com a estratégia global da MRS para crescer neste segmento.

Diferentemente do que acontece com os granéis agrícolas, a participação da ferrovia na produção de contêineres em Santos ainda é baixa (inferior a 2% do total movimentado no Porto), o que dá a exata dimensão da oportunidade de negócio. Hoje, essas cargas circulam essencialmente em caminhões, sem as vantagens e benefícios do transporte ferroviário, como segurança, baixo custo e baixa pegada ambiental, entre outros fatores.