O mercado de condomínios logísticos de alto padrão do Estado de São Paulo fechou o ano de 2016 com ligeira queda nos preços em relação aos valores praticados no terceiro trimestre, R$ 19,3 m² / mês ante R$ 19,9 m² / mês. As devoluções de áreas também mereceram destaque no período, já que apresentaram queda de cerca de 76% em relação ao terceiro trimestre, fechando em 68 mil m². Os dados são da Colliers International Brasil.
A absorção bruta foi menor do que a realizada no período anterior, fechando em 194 mil m². No acumulado de 2016, chegou a 1.055 mil m², número superior ao alcançado no total de 2015, que foi de 889 mil m². A região de Barueri foi a que apresentou maior absorção bruta, num total de 250 mil m², seguido por Jundiaí, 192 mil m². “Barueri possui uma localização privilegiada, assim como Jundiaí, cidade que se destaca no segmento de autopeças”, explica Paula Casarini, vice-presidente da Colliers.
Em relação à taxa de vacância, o índice do quarto trimestre foi de 27%, número um ponto percentual inferior ao apresentado no trimestre anterior. As menores taxas de vacância do Estado estão no Grande ABC (2%), em São Paulo (11%) e em Embu (19%). Sorocaba (49%), Vale do Paraíba e Ribeirão Preto (ambos com 47%) possuem as taxas mais altas.
Já os preços médios pedidos de locação mais elevados estão no Grande ABC (R$ 25,0 m² / mês), São Paulo (R$ 23,0) e Barueri (R$ 21,7). Os valores mais baixos são encontrados em Ribeirão Preto (R$ 16,3), Vale do Paraíba (R$ 17,0), Piracicaba e Campinas (ambos com R$ 17,1).