A Aliança Navegação e Logística, líder em cabotagem no Brasil, tem um motivo especial para comemorar. O navio Vicente Pinzon, que começou a atuar na cabotagem em 2014, chegou ao Porto de Salvador (BA) neste sábado com seu maior volume de cargas desde o início de sua operação: pouco mais de 50.000 toneladas e cerca de 3050 TEUs.
O navio partiu do Porto de Rio Grande (RS), passando por Imbituba e Itapoá, em Santa Catarina, Santos (SP) e Sepetiba (RJ) para embarque e desembarque de cargas, e subiu para o Porto de Salvador (BA). Entre as principais cargas transportadas pelo Vicente Pinzon estão gêneros alimentícios, produtos de higiene e limpeza, madeira e compensados, papel e celulose, resinas, estruturas e chapas de aço, entre outros. Após a escala em Salvador, o navio segue em direção a Manaus, com paradas em Suape (PE), Pecem (CE) e Vila do Conde (PA), dando continuidade ao ciclo de descarga de mercadorias do Sul e Sudeste e novos embarques do Nordeste para a Região Norte do Brasil.
Segundo o gerente de vendas da Aliança, Jaime Batista, o principal motivo para o navio estar tão carregado é a conversão de carga do rodoviário para o modal marítimo. “Houve um aumento da percepção das empresas de que a cabotagem é mais competitiva, com reduções de preços que chegam a 20% para longas distâncias, em relação ao rodoviário”, destaca o executivo.
Outro fator que tem impulsionado a cabotagem é o serviço porta a porta (full container ou carga fracionada), que une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, utilizando o melhor de cada um dos modais – marítimo, rodoviário e ferroviário. Praticamente todos os produtos podem ser transportados dessa forma, permitindo que as cargas cheguem seguras e dentro do prazo aos seus variados destinos.
Para quem utiliza o transporte marítimo, outras vantagens são a rastreabilidade em qualquer ponto e menor índice de avarias. Por ano, a cabotagem elimina cerca de 300 mil viagens de longa distância das estradas brasileiras, mantendo, no entanto, curtas viagens nas pontas – entre o embarcador e o porto, na origem, e entre o porto e o cliente final, no destino.
“Atualmente, o nível de pontualidade nas entregas varia de 95% a 98%, despertando o interesse de empresas que buscam alternativas mais sustentáveis e preços competitivos”, complementa Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança. Marcus ressalta a importância do serviço da Aliança na integração das cadeias logísticas de diversas empresas, de norte a sul do país, que podem contar com um serviço econômico, sustentável e, principalmente, extremamente confiável sob o aspecto de pontualidade e segurança da carga.