Tetra Pak utiliza embalagens recicladas na fabricação de paletes
A Tetra Pak (Fone: 11 5501.3200) iniciou a comercialização de paletes produzidos a partir do plástico e alumínio reciclado de embalagens longa vida pós-consumo. “Desenvolvidos em parceria com a Green Pallet, empresa responsável pela fabricação do material, os novos paletes são resistentes a ambientes refrigerados e úmidos e têm vida útil, em média, 10 vezes maior do que os tradicionais”, afirma Valéria Michel, diretora de Meio Ambiente da Tetra Pak. Outra vantagem é que os novos produtos podem ser higienizados após entrar em contato com óleos, graxas e substâncias químicas. “Além dos benefícios relacionados à sustentabilidade, eles possuem alta capacidade estática e dinâmica, não proliferam fungos ou bactérias e não possuem emendas ou colas, o que elimina o custo com reparos e acarreta em um baixo nível de reposição”, continua Valéria. Já de acordo com Edison Kubo, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Serviços Técnicos da Tetra Pak, há planos de exportação do material. “A receptividade do projeto foi tão boa que temos clientes do México e Paraguai querendo adquirir as novas peças”, comenta. No Brasil, a novidade já foi adotada por seis clientes, que utilizam os paletes no empilhamento de matérias primas e estoque de produtos.
ArcelorMittal Mineração usa correias transportadoras para a captação de chuvas
A ArcelorMittal Mineração (Fone: 31 3025.1500) está utilizando correias transportadoras de minério para fabricar estruturas para captação da chuva. Redução de custos, agilidade no processo e reciclagem de materiais descartáveis são alguns dos benefícios previstos no projeto de reaproveitamento da correia transportadora para drenagens pluviais. “Estamos sempre em busca de soluções eficazes que possibilitem a otimização de recursos e o cuidado ambiental. Observei que a borracha descartada poderia ser reaproveitada”, aponta Carlos Trindade, engenheiro civil da ArcelorMittal Mineração e idealizador do projeto. Foram realizados testes nas duas unidades e os resultados foram positivos. Na Mina de Serra Azul, o material substitui as canaletas do tipo meia cana e na Mina do Andrade, as de concreto armado. O custo chega a ser 10 vezes menor que o valor de investimento tradicional e o tempo necessário para a execução, quatro vezes mais rápido. “Além disso, há a possibilidade de reaproveitamento das estruturas e o custo para a manutenção da nova solução é bem mais baixo”, explica Trindade. A previsão é que em 2016 sejam aplicados aproximadamente 1.400 metros de canaletas de correias usadas para este fim. A prática inovadora foi reconhecida pelo Prêmio Sustentar e conquistou o primeiro lugar na categoria Destaque de Serviços Sustentáveis. A iniciativa é promovida anualmente pelo Instituto Sustentar, em parceria com a WayCarbon.