MODERN Logistics faz primeiro voo comercial entre Campinas e Recife

A MODERN Logistics realizou semana passada o primeiro voo comercial após a assinatura do contrato de concessão. O Boeing 737-400F, prefixo PP-YBA, decolou às 22h48 do dia 12 de junho do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino a Recife (PE). O pouso no Aeroporto de Guararapes aconteceu à 1h34 do dia 13. O cargueiro da MODERN Logistics levava 14,6 toneladas em um carregamento de peças automotivas.

A carga foi transportada em regime de Trânsito Aduaneiro, que permite o transporte de mercadorias de um recinto alfandegado para outro, onde será feito o desembaraço aduaneiro. Os pilotos Eduardo Quaresma e Paulo Licati foram os comandantes do primeiro voo da MODERN Logistics. Em seguida, a aeronave decolou de Recife às 2h38 de quarta-feira e pousou em Viracopos às 5h35. Há mais três voos programados na mesma rota, a serem realizados nos próximos dias.

“Estamos muito contentes com o início das operações, nossa proposta é justamente atender as demandas dos clientes e mostrar na prática como novas formas de pensar a integração de serviços logísticos podem ajudar no desenvolvimento do Brasil”, afirmou o CEO da Modern Logistics, Gerald Blake Lee.

Além de Boeings 737-400F, a Modern Logistics também voará, no médio prazo, com modelos ATR-72F, capazes de conectar as cidades de menor porte do interior aos maiores centros. A Modern Logistics é, mais que uma empresa aérea cargueira, um operador logístico que oferece soluções completas de serviços e tecnologia, desenvolvidos para as necessidades de cada cliente. O objetivo em contar com uma frota própria de aeronaves cargueiras é oferecer maior agilidade e flexibilidade às empresas brasileiras que, devido às dimensões continentais do Brasil, enfrentam dificuldades em manter linhas de suprimento sincronizadas às necessidades de produção ou em atender clientes finais em prazos mais exíguos. Até a entrada em operação da MODERN havia pequena disponibilidade de transporte de carga em aeronaves cargueiras, sendo a norma atual o embarque nos porões de aeronaves de passageiros, o que limita as opções dos embarcadores em termos de peso, espaço e tipo de carga transportada.