A Renault do Brasil anunciou investimentos de R$ 750 milhões no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, voltados para a construção de uma nova fábrica: a Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), e para a ampliação da Curitiba Motores (CMO). O anúncio foi feito hoje (01), em Curitiba, durante cerimônia com o governador do Estado do Paraná, Beto Richa; Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina; e Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil.
“Nossos investimentos reforçam a importância estratégica do Brasil para o Grupo Renault e para o crescimento das nossas vendas na América Latina”, diz Olivier Murguet.
“A Renault do Brasil mais uma vez mostra sua confiança no Brasil, mantendo seu plano de investimentos e de lançamento de produtos, mesmo em um cenário de instabilidade econômica. A inauguração da CIA e a ampliação da CMO irão aumentar a nossa competitividade e o índice de produção local”, afirma Pedrucci.
Curitiba Injeção de Alumínio – CIA
A Curitiba Injeção de Alumínio é resultado do trabalho de cerca de duas mil pessoas, envolvendo equipes da Aliança Renault-Nissan de 11 países, para a implantação das melhores práticas e tecnologias de injeção na nova unidade industrial. O resultado é uma fábrica equipada com máquinas de alta tecnologia e modernos processos de produção, em uma área construída de 14,5 mil metros quadrados – equivalente a 20 campos de futebol.
A partir de janeiro de 2018, o local vai iniciar a produção em série, a partir de uma linha de injeção a alta pressão, para o bloco, e outra de injeção a baixa pressão para produzir o cabeçote do motor 1.6 SCe (Smart Control Efficiency), lançado no final de 2016.
A sustentabilidade foi um dos pilares do projeto. Para a construção da CIA, foram utilizadas estruturas pré-moldadas, que reduziram a geração de resíduos e otimizaram a velocidade da construção. Para a economia de energia elétrica, a unidade conta com telhas translúcidas, que aproveitam a luz natural, e iluminação 100% LED, mais eficientes. Além disso, o pré-aquecimento das barras de alumínio será feito com o reaproveitamento do calor do processo, contribuindo para a utilização racional de gás.
Curitiba Motores (CMO)
O sucesso dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe, lançados no final de 2016, foi um dos principais motivos que levaram a Renault a planejar expansão de sua fábrica de propulsores. Inaugurada em 2001, a CMO já produziu aproximadamente 3,5 milhões de motores, com cerca de 40% desse total destinados à exportação. A ampliação inclui a construção de novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio e virabrequim em aço, utilizados nos motores 1.6 SCe.
Produzidos no Complexo Ayrton Senna e apresentados ao mercado brasileiro no final do último ano, os motores 1.0 SCe e 1.6 SCe destacam-se pelo baixo consumo de combustível, desempenho e prazer ao dirigir. Para garantir a máxima eficiência dos propulsores, a Renault utilizou o know-how adquirido na Fórmula 1, categoria em que a marca já conquistou 12 títulos mundiais. Das pistas, veio a tecnologia ESM (Energy Smart Management) e a bomba de óleo com vazão variável, que reduzem o consumo de combustível, entre outras inovações.
O motor 1.0 SCe está disponível nos modelos Sandero e Logan. Já o 1.6 SCe, além de Sandero e Logan, também equipa os modelos Duster, Duster Oroch e Captur.