O mercado de semipesados do Brasil já conhece as 11 versões da Linha Tector, que atendem diversas demandas do transporte, do varejo à construção civil. O modelo é reconhecido por transportadores e motoristas pelo baixo custo operacional, potência e conforto. Agora a IVECO, marca da CNH Industrial, apresenta o Tector Auto-Shift, com câmbio automatizado de 10 velocidades e motor N67, FPT Industrial, em três versões: 170E30 4×2, 240E30 6×2 e 310E30 8×2.
“A utilização da transmissão automatizada é uma tendência que começou no segmento de pesados e ganha força, cada vez mais, nos semipesados. O lançamento do veículo propicia que a IVECO amplie a participação de mercado com a já consagrada competitividade da linha Tector”, afirma Marco Borba, vice-presidente da IVECO para a América Latina. A categoria de semipesados representa 27% do mercado brasileiro de caminhões. Em 2016, o mercado de veículos comerciais com câmbio automatizado foi de 20% do total dos segmentos 6×2 e 8×2.
Foi no Complexo Industrial da IVECO, em Sete Lagoas (MG), que nasceu o Tector Auto-Shift. O novo produto da montadora, que completa 20 anos no Brasil em 2017, foi projetado para maximizar a operação, aumentando o conforto do motorista. Ele faz isso graças à sua avançada transmissão, que evita possíveis erros nas trocas de marcha, que poderiam ocasionar custos adicionais com combustível ou com o desgaste prematuro de componentes.
Ricardo Barion, diretor de Marketing da IVECO para a América Latina, destaca que o Tector circula entre os médios e semipesados, e é perfeito para aqueles que buscam eficiência em transporte, com conforto, economia e produtividade. “Os novos modelos Auto-Shift, com câmbio automatizado e motor N67, dão conta de entregas comerciais menores até operações fora-de-estrada, e atendem os clientes que costumam passar muito tempo dentro do caminhão, uma vez que um motorista chega a fazer de 400 a 800 trocas de marchas por dia, dependendo da aplicação.”
Destaque ainda para o pós-venda. Os clientes têm à disposição um plano de manutenção competitivo. Na principal fatia do mercado deste produto (6×2 rodoviário), por exemplo, ele é 18 % mais barato do que a concorrência. A IVECO oferece ainda a revisão com preço fixo para os dois primeiros anos do veiculo, com valores em média 11% abaixo dos concorrentes.
“O Tector Auto-Shift é a melhor solução de veículo automatizado do segmento de semipesados. Desenvolvemos características exclusivas para oferecer performance, redução de custos e conforto ao motorista. Temos certeza de que será rapidamente reconhecido pelo mercado”, completa Barion.
A linha Tector Auto-Shift está disponível em toda a rede da IVECO, que conta com 67 parceiros entre concessionárias e pontos de atendimento, estrategicamente distribuídos pelo país.
O Tector Auto-Shift foi submetido a 63 simulações e testes funcionais, rodando mais de 350 mil quilômetros para avaliações, oferecendo ao mercado uma opção de caminhão que une a durabilidade ao custo operacional. As avaliações foram feitas no Campo de Provas da IVECO, o primeiro do segmento na América Latina, e em trechos percorridos em rodovias, serras, vias urbanas, com e sem pavimentação, que colocaram à prova a resistência estrutural do veículo e o desempenho da transmissão Eaton.
O conjunto foi preparado para aproveitar o melhor da transmissão, que tem 10 marchas, aproveitando bem o desempenho do motor, além de possuir uma “super reduzida”, que garante tranquilidade ao motorista para arrancar em situações adversas, mesmo com o caminhão carregado.
Modos exclusivos
A IVECO ouviu os caminhoneiros e desenvolveu modos exclusivos para o Tector Auto-Shift, que aumentam a eficiência e a segurança da rodagem em diferentes operações:
Pedal do acelerador otimizado: Foi desenvolvido um pedal de acelerador progressivo permitindo que o motorista encontre facilmente a melhor zona de torque de motor – proporcionando então uma condução mais econômica. Esse recurso é útil, especialmente em subidas.
Down Hill: Numa condição de descida suave, sem o uso de freios, o veículo engrena a 10ª marcha automaticamente, mesmo que o motorista não pressione o pedal do acelerador. Isso proporciona mais segurança e redução do consumo de combustível.
Power Auto: É uma espécie de botão “sport”, que permite o veículo aumentar sua velocidade. Esta função é habilitada quando o motorista aciona o botão lateral da alavanca de troca de marchas por três segundos, mudando o tempo de troca de marchas pra chegar o mais rápido possível a 2.500 rpm. Após um minuto a função desabilita automaticamente, possibilitando redução no consumo de combustível.
Auto Coast: Em condições de descida leve ou em trecho plano, quando o veículo estiver diminuindo sua velocidade e reduzindo as marchas, ao chegar na 5ª marcha a transmissão aciona automaticamente a embreagem deixando o veículo desenvolver de forma segura e confortável para transpor um obstáculo como um quebra-molas, por exemplo. Logo após passar por ele, ao retomar a velocidade do veículo, a marcha correta será acionada sem prejuízos para a performance.
O Tector Auto-Shift conta também com outros recursos:
Kick Down: que ao pisar fundo no acelerador, a transmissão reduz uma marcha aumentando o giro do motor.
Skip Gear: dependendo da carga, velocidade e inclinação da pista, o veículo faz trocas fora da sequencia convencional.
Hill Holder: assistente de partida em rampa que mantém o veículo parado por 3s, facilitando o engate da primeira marcha – transição de tirar o pé do freio para o acelerador.
ASR: em condições de baixa aderência o sistema controla as rodas evitando que elas girem em falso.
Modo Manobra: basta que o motorista pressione um pouco o acelerador para o veículo começar a se movimentar com velocidade baixa e constante, sem trancos – útil em diversas aplicações, como doca e posto de combustível.
Motor
Um dos principais diferenciais da nova versão do Tector está na integração entre o câmbio automatizado e o motor N67, da FPT Industrial. Com seis cilindros, 300 cv de potência máxima e 1050 NM de torque máximo, o propulsor passou por nova calibração que permite trocas de marchas 60% mais rápidas. Isso evita queda nas quedas de rotações, o que melhora o desempenho e a média de consumo.