Com a ajuda de dois segmentos da economia, a indústria automobilística e a fruticultura, a Lufthansa Cargo registrou um excelente resultado no Brasil em 2017, em relação aos anos anteriores. Globalmente, a empresa de carga aérea do Grupo Lufthansa espera fechar os números de 2017 como um dos melhores. Falta ainda incluir os resultados do quatro trimestre, normalmente um dos mais positivos.
Na semana passada, o CEO da Lufthansa Cargo, Peter Gerber, em visita a São Paulo, falou dos números e revelou ainda que a empresa chegou a ter apenas 4 voos semanais entre o Brasil e a Europa no auge da crise, mas está ampliando a capacidade para atender a demanda. Hoje são seis voos, em poucas semanas serão 7. Nos melhores momentos da economia, a Lufthansa Cargo chegou a ter 10 frequências semanais entre o Brasil e a Europa com aeronaves cargueiras.
A Lufthansa Cargo possui hoje 12% de market share no Brasil e 19% em relação somente à oferta para a Europa. “O Brasil é a maior economia da América do Sul e um mercado muito importante para nós”, disse Gerber, lembrando que o país está retomando o crescimento econômico e deve gerar ainda mais demanda. Ele explicou que os segmentos com maior perspectiva têm sido o de matéria-prima para a indústria automobilística, que passou a olhar para a exportação, e o segmento de perecíveis, em especial a fruticultura que, a espelho do sucesso do agronegócio brasileiro, tem muito para crescer ainda. “São Paulo (Aeroportos de Viracopos e Guarulhos) está entre os cinco destinos mais importantes para a Lufthansa Cargo”, disse o CEO.
Em todo mundo, a Lufthansa Cargo voa para 300 destinos em 100 países. No Brasil, atende a sete destinos no Brasil, quatro deles com voos e os outros três com conexão rodoviária. As cidades atendidas com voo cargueiro são: São Paulo (Aeroportos de Viracopos em Campinas e Guarulhos), Rio de Janeiro, Natal e Curitiba. Com caminhões conecta ainda Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre. Possui uma frota de 19 aeronaves cargueiras, sendo 12 MD-11F e 7 B-777F.