São Paulo fecha ano com a maior absorção líquida no mercado de condomínios logísticos

O mercado de condomínios logísticos do Estado de São Paulo fechou o quarto trimestre de 2017 com a melhor absorção líquida do ano, 164 mil m², número 33% superior ao registrado no trimestre anterior. “As regiões de Cajamar e Guarulhos foram os destaques dessa boa absorção líquida, com 76 mil e 70 mil, respectivamente”, contabiliza Ricardo Betancourt, presidente da Colliers Brasil.

De acordo com dados da Colliers, o último trimestre do ano não registrou novas entregas de condomínios logísticos, o que colaborou para a queda da taxa de vacância em dois pontos, fechando o período em 26%. As maiores taxas do Estado são encontradas no Vale do Paraíba (51%), Sorocaba (46%) e Piracicaba (46%). Grande ABC (13%) e Embu e São Paulo (16%) registram os índices mais baixos.

Em relação ao preço médio pedido de locação, o valor fechou no mesmo patamar do terceiro trimestre, R$ 19,00 m² /mês. Piracicaba (R$ 15), Ribeirão Preto (R$ 16) e Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba (R$ 17) praticam os preços mais acessíveis. Os valores mais altos do mercado de condomínios logísticos de São Paulo estão no Grande ABC (R$ 23), São Paulo e Barueri (R$ 22) e Guarulhos (R$ 21).

O Estado de São Paulo fechou o ano de 2017 com um inventário de 8.092 milhão m², sendo que as maiores áreas estão em Cajamar (1.274 milhão m²), Jundiaí (1.151 milhão m²), Guarulhos (1.086 milhão m²) e Campinas (1.049 milhão m²).