“Se há uma lição que podemos tirar da greve dos caminhoneiros e a consequente crise de abastecimento de combustíveis e produtos, é que o país vai questionar e debater os modelos logísticos atuais”, diz Leonardo Palhares, sócio do Almeida Advogados e presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Essa discussão pode levar o país a adotar um modelo logístico mais racional, menos custoso e mais inteligente”, observa Palhares.
Segundo ele, o comércio eletrônico, assim como os demais setores da economia e da vida do brasileiro, foi prejudicado pela paralisação, uma vez que boa parte da logística do setor é baseada no transporte rodoviário.
Não há como estimar o tempo da regularização dos serviços de e-commerce tanto para o lojista quanto para o consumidor. Isso vai depender do tempo que vai levar para as frotas começarem a rodar novamente. “Mas esperamos que a queda no valor do diesel se reflita também no preço do frete das compras online”, conclui.