A Aliança Navegação e Logística batizou, hoje, no Estaleiro Detroit Brasil, em Itajaí (SC), seu quarto rebocador portuário, o Aliança Mistral. Entre o segundo semestre de 2017 e o início deste ano, a Aliança recebeu três embarcações do mesmo estaleiro: Aliança Minuano, Aliança Aracati e Aliança Pampeiro. Todos os rebocadores, inclusive os novos, levam nomes de ventos que atingem o território brasileiro. O Mistral, por exemplo, é um vento que desce colinas e transporta ar de alta densidade com a ação da gravidade. Além disso, também é conhecido como “vento de outono” e se caracteriza por ser seco e frio, soprando do Norte para o Sul da França.
Os sete rebocadores da Aliança, cada um com 32 metros de comprimento e capacidade de tração estática de 70 toneladas bollard pull, são considerados de última geração, pois possuem um nível superior de automação (classe ‘Automatic Bridge Centralized Control Unmanned’), permitindo que os controles do sistema de propulsão sejam inteiramente comandados e monitorados pelo passadiço. A empresa espera receber as três últimas embarcações até o final de 2018.
Para batizar o Aliança Mistral, a companhia escolheu como madrinha Rosa Maria Honorato, uma das funcionárias mais antigas da companhia. Há quase 30 anos na Aliança, Rosinha, como é conhecida, trabalha na copa e esbanja um sorriso largo por onde passa. Para a cerimônia de batismo, Rosa fez questão de levar os netos, Natália (17) e Igor (12 anos).
Segundo Julian Thomas, diretor superintendente da Aliança Navegação e Logística, os navios que escalam os portos brasileiros são cada vez maiores e necessitam de rebocadores robustos como os da Aliança.
“O mercado precisa de rebocadores de grande porte e, por isso, a Aliança investiu na construção de sete unidades no Brasil. O estaleiro Detroit provou ser um grande parceiro, construindo produtos de excelente qualidade e respeitando os prazos de entrega”, afirmou o executivo.
A Madrinha Rosa Maria Honorato
Rosa, hoje com 54 anos, tem uma vivência bastante interessante dentro da organização. Ela trabalha na empresa desde os 25. Na época não tinha finalizado o Ensino Médio, mas foi incentivada pelos colegas e pela diretoria a complementar os estudos. “Já pensei em fazer um curso de Enfermagem, mas não sei se seria tão feliz. Devo tudo que conquistei na minha vida (família, casa) à Aliança. Sempre me incentivaram em tudo! Criei meus filhos e vi meus netos nascerem trabalhando aqui.”
A madrinha do Mistral ainda complementa: “Não tenho palavras para exprimir a emoção que senti quando fui comunicada pela diretoria de que seria a madrinha do Aliança Mistral. É o maior reconhecimento que poderia ter recebido por tantos anos de trabalho e dedicação. Me sinto como se tivesse recebido um diploma de faculdade”, destaca Rosinha.