A VLI adquiriu 80 equipamentos de pequeno, médio e grande porte para manutenção de via em seis anos (2012 a 2018), totalizando o aporte de mais de R$ 140 milhões. Os números fazem parte do programa de Mecanização de Via Permanente, implementado pela operadora para aquisição de máquinas destinadas à conservação dos trilhos, dormentes e lastros. O projeto já capacitou mais de 50 profissionais para operar os ativos, informou a companhia.
Um dos equipamentos adquiridos no ano passado é o chamado Tie Gang, utilizado na troca de dormentes de madeira por concreto no corredor Centro-Leste, trecho da FCA que conecta Goiás, Minas e Espírito Santo até o litoral capixaba. Trata-se de um conjunto de sete máquinas que automatiza o serviço, desde a retirada do dormente à fixação da peça nova. A MRS foi pioneira na aquisição deste equipamento (produzido pela Harsco), em 2013. Colaboradores da VLI chegaram a fazer uma visita técnica em 2018 para conhecer a operação do Tie Gang na malha da MRS.
“A atividade ganha em agilidade, pois é capaz de substituir mais de 1 mil dormentes por dia e reduz riscos de acidentes de trabalho. É um Tie Gang exclusivo, foi pensado para nossa demanda e reúne cinco equipamentos nacionais”, frisa o gerente geral de Engenharia Ferroviária, João Silva Júnior.
Entre os equipamentos adquiridos pela operadora, além do Tie Gang, estão socadoras de linha, reguladoras de lastro, esmerilhadora de trilhos, vagões com comporta especial para brita, caminhões rodoviários, guindastes rodoferroviários e ferroviários etc. No levantamento “Todos os equipamentos de manutenção de via”, feito pela RF em 2018, a VLI informou o total de 32 máquinas em operação na Ferrovia Norte-Sul e 265 na FCA.