Na última semana, em Brasília, foi assinado o contrato de arrendamento do terminal IQI 18, da Suzano Papel e Celulose, no Porto do Itaqui, em São Luís, além de outros oito contratos de adesão de Terminais de Uso Privado (TUPs) para ampliar a movimentação de cargas no Brasil.
O contrato entre a Suzano e o Porto do Itaqui foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pelo presidente do Porto Itaqui, Ted Lago, e pelo diretor de Logística da empresa, Wellington Giacomin.
Para o ministro Tarcísio Gomes, esses investimentos demonstram o acerto do governo na busca por parcerias com a iniciativa privada. “Vamos garantir um melhor abastecimento, ampliando a logística de diversas cargas em três regiões do país”, disse.
O total de investimentos no Itaqui é de R$ 214,873 milhões ao longo de 25 anos, prazo que poderá ser prorrogado por até 70 anos. Está prevista ainda a construção de um desvio ferroviário e do acesso marítimo (berço 99 do Itaqui).
“É motivo de celebração esse contrato, que representa mais de R$ 200 milhões em investimentos para o nosso porto, trazendo mais empregos e desenvolvimento para o Maranhão e reforçando a importância do Itaqui para o Brasil e para o mundo”, afirmou Ted Lago.
O terminal dedicado à celulose consolidará a exportação deste produto pelo Itaqui e impulsionará a economia do Maranhão. A estimativa do consórcio é de que sejam gerados 700 postos de trabalho no pico da obra e 85% dessa mão de obra deverá ser contratada na região.
O Porto do Itaqui é servido por uma malha composta por três ferrovias que ligam a fábrica, em Imperatriz, na região sul do Maranhão, até a beira do cais. O projeto de terminal dedicado à celulose prevê ainda a construção de um armazém com capacidade para 1,5 milhões de toneladas do produto.