A BYD (Fone: 19 3514.2550), empresa que oferece soluções de energia limpa, anunciou em coletiva de imprensa durante a Intermodal a entrada no segmento de entregas urbanas com veículos 100% elétricos, que operam com tecnologia de lítio.
A marca expôs em seu estande o caminhão multivocacional eT8E, que roda no Brasil há mais de dois anos com coleta de lixo. Para Carlos Roma, diretor de vendas, essa operação, uma das mais severas para caminhões, mostrou que o produto está pronto para ser usado em outras vocações, como a entrega urbana. “Por ser extremamente silencioso e ter alta performance, pode fazer entregas noturnas sem incomodar a população. Com capacidade de carga líquida de 13,8 toneladas, leva por viagem mais que o dobro dos VUCs mais eficientes”, disse.
Roma espera que a combinação de alto torque, transmissão automatizada, sistema de freios regenerativos KERS e menos trânsito à noite faça o caminhão ter uma velocidade média mais alta, efetuando mais entregas por turno, com menor consumo de energia. “Vamos colocar o produto em rotas com o maior número de rampas possíveis, pois seu sistema de freio de estacionamento automático a zero km/h, juntamente com torque máximo de 1500 Nm a zero rpm, fará dele um caminhão facílimo, seguro e silencioso para partir em rampas, ao mesmo tempo que aproveitará as descidas para regenerar a energia cinética e potencial que é perdida nessa mesma condição em motores a diesel”, ressaltou. Roma disse, ainda, que durante o dia o caminhão pode funcionar como gerador de energia em horário de pico, ajudando no CTP.
Aos frotistas, o eT8E entrega redução de custos com energia e manutenção. Com apenas duas horas de carga é possível operar por 200 km. O caminhão possui avançada geração de baterias em uso também na China, Europa e Estados Unidos. A tecnologia de fosfato de ferro-lítio não contém metais pesados, e o eletrólito é atóxico, sem emissão de poluentes da produção ao uso final.
Outros destaques da marca foram as empilhadeiras elétricas ECB35 e RTR16, com bateria de ferro-lítio, que garante autonomia para três turnos sem troca, com recargas parciais (sem efeito memória). A recarga total é feita em até duas horas, contra oito horas da tradicional de chumbo-ácido. “Permitimos agilidade, corte no custo de manutenção, com sala de bateria e com um funcionário destacado apenas para essa função de recarga e troca. Evitamos riscos de acidente e ainda reduzimos o custo de energia em 30% com maior eficiência energética. Em comparação com a GLP, esta economia ultrapassa 70%”, ressaltou, por sua vez, Henrique Antunes, diretor de vendas América do Sul.