Portos do Paraná e de Santa Catarina também estarão presentes na Logistique 2019

Os portos de Paranaguá e Antonina, em conjunto com as empresas que operam nos portos e terminais do Paraná, terão na Logistique – Feira e Congresso de Negócios Multimodais o cenário ideal para buscar novos negócios, mostrar suas vantagens competitivas e expandir sua atuação no mercado logístico. O evento acontece de 27 a 29 de agosto, no Complexo de Exposições Expoville, em Joinville. É promovido pela Zoo Feiras & Eventos (Fone: 49 3361.9200) e tem a Logweb como parceira comercial e mídia oficial, além de responsável pelo catálogo oficial.

“A Logistique é uma oportunidade de apresentarmos os diferenciais que tornam os portos do Paraná os mais eficientes do Brasil, para clientes em potencial de toda Região Sul”, diz o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), André Pioli. Entre os pontos elencados pelo executivo estão a localização geográfica estratégica e a capacidade de movimentação de todos os tipos de carga.

Pioli acrescenta que o complexo portuário paranaense tem portos e terminais nas cidades de Paranaguá e Antonina, com uma área total de 4,13 milhões de metros quadrados e 5,4 quilômetros. Ao todo são 24 berços – sendo 16 no cais comercial de Paranaguá, dois berços em píeres de líquidos, dois em um píer de inflamáveis e dois berços em Antonina. “Com isso, podemos oferecer as melhores soluções de negócios para o mercado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile, que certamente estarão presentes no evento.”

O complexo portuário do Paraná também é considerado o mais eficiente do Brasil por metro linear de cais, o porto de Paranaguá é líder em exportação de óleo vegetal e frango congelado e ocupa a primeira posição entre os portos brasileiros em importação de cevada e fertilizante, com a melhor prancha média operacional para o embarque do produto entre todos os portos do país, segundo seu diretor empresarial.

“Ocupamos ainda a segunda posição em exportação de soja, farelo de soja, açúcar, papel, carnes congeladas e álcool, além de sermos também o segundo lugar em movimentação de contêineres e veículos, em importação de malte e terceiro em exportação de madeira”, diz Pioli. Em valores movimentados, o porto de Paranaguá também é o segundo maior porto do Brasil, com R$18 bilhões em exportação no último ano.

 

Porto de São Francisco do Sul

O Porto de São Francisco do Sul, no Litoral Norte do Estado de Santa Catarina, também vai apresentar sua estrutura e projetos durante a Logistique. Consolidado como o maior em movimentação de cargas em Santa Catarina e o 7º maior do Brasil, o porto tem sua gestão estadualizada, exercida pela SCPar Porto de São Francisco do Sul, uma empresa pública do Estado de Santa Catarina, subsidiária do acionista único SC Participações e Parcerias.

O diretor-presidente do SCPar Porto de São Francisco do Sul, João Batista Furtado, diz que o porto ocupa posição de destaque nos cenários nacional e internacional, com a movimentação de 11,4 milhões de toneladas em 2018 e respondendo pela fatia de 25,61% das cargas movimentadas pelos portos catarinenses. Recebe a média de 38,6 navios por mês e é responsável direta e indiretamente pela arrecadação de 70% da cidade na qual está instalado.

“É todo esse potencial, juntamente com nossos projetos de investimentos, que queremos mostrar para o mercado durante a edição deste ano da Logistique, essa importante feira de logística e negócios que reúne importantes usuários e prestadores de serviços para o segmento portuário”, diz Furtado. O executivo destaca ainda que a Logistique é um evento genuinamente catarinense e uma excelente vitrine para os produtos e serviços do segmento.

Projetos e investimentos – No entanto, para manter forte a relação econômica do porto com os mercados nos quais está inserido, Furtado diz que ainda há muito a ser feito. “Medidas a curto e médio prazo já estão sendo tomadas para que no futuro o complexo portuário não se torne obsoleto e mantenha seu grau de competitividade”, garante o gestor.

Nesse contexto ganham destaques os aportes na manutenção dos atuais shiploaders – que são dois corredores de exportação, cada um com capacidade de carregamento de 1,5 mil toneladas/hora, que já receberam investimentos de R$ 21,3 milhões. Em médio prazo está prevista a aquisição de novos shiploaders, com investimentos de R$ 80 milhões, que ampliarão a capacidade operacional para 2 mil toneladas/hora cada equipamento.

Ainda neste ano, entre outras ações, o porto vai concluir as obras do novo gate in, em agosto. “Esse investimento vai oferecer nova dinâmica nas operações de navio e transporte interno do Porto de São Francisco, possibilitando, inclusive, um crescimento de 40% na logística das operações do cotidiano portuário”, completa Furtado.