Empilhadeiras Toyota também incorporam tecnologia, como os sistemas de telemetria e gerenciamento de frota

Já que o foco desta edição de Logweb é a TI na logística, ouvimos a Toyota Material Handling Mercosur – Toyota Empilhadeiras para saber como a tecnologia é aplicada às suas máquinas.

Sandro Gianello, gerente de Marketing, conta que dentre as principais tecnologias, cabem destaque os sistemas de telemetria e gerenciamento de frota, como o I_Site, desenvolvido pela própria Toyota Material Handling Group, que permite o controle dos equipamentos e o seu gerenciamento remoto, com interface através de um sistema WEB-based, acessível de qualquer computador ou smartphone conectado à internet.

“Com funções de detecção de impactos, controle de acesso dos operadores, intensidade de uso dos equipamentos, monitoramento das baterias, entre outros, o sistema proporciona não somente um menor custo operacional, mas também maior segurança e produtividade aos usuários”, diz Gianello.

Também estão disponíveis os equipamentos com baterias de Íons de Lítio (Li-Ion) que, devido à sua característica de fabricação, permitem serem carregadas rapidamente e de forma parcial durante os intervalos disponíveis na operação e que seja utilizada somente uma bateria por equipamento, inclusive para trabalho em três turnos a depender do caso, eliminando o espaço necessário para salas de carga e manutenção de baterias. “Possuímos, ainda, o simulador de viabilidade de utilização das baterias Li-Ion.”

O gerente de Marketing coloca que esta tecnologia proporciona uma vida útil até quatro vezes maior do que as baterias convencionais de chumbo-ácido, não requer manutenção e tem uma eficiência energética cerca de 30% maior. “Baterias Li-Ion possuem uma capacidade energética extremamente alta e, devido à sua complexidade, a Toyota Material Handling Group só utiliza baterias de desenvolvimento próprio, que seguem o Sistema Toyota de Produção (TPS) e excedem as normas internacionais de segurança.”

Gianello também lembra que, em termos de Brasil, existe uma tendência muito forte de robotização e automação dos diversos setores de movimentação e armazenagem de materiais. Cada vez menos trabalhos são executados de maneira manual e, por sua vez, o que já contava com maquinário, agora passa a usar automação e integração.

“Os armazéns inteligentes e autogerenciáveis serão cada vez mais frequentes e fáceis de ser encontrados em atividades de varejo, atacado, cadeia industrial, infraestrutura e outros. As leis trabalhistas também permitem cada vez menos que pessoas trabalhem em esforços excessivos e repetitivos em movimentação e armazenagem, com isso o campo para as máquinas se abre cada vez mais. Pequenas empresas que buscam crescer e se destacar frente à concorrência também começam a usar amplamente as soluções mais simples, como transpaleteiras manuais, elétricas e empilhadeiras diversas. Podemos destacar, também, o uso de rebocadores elétricos com grandes vantagens para os clientes da intralogística, devido a sua alta eficiência, facilidade de condução, operação de forma compacta e racionalizada e o baixo custo de manutenção e de investimento”, completa o gerente de Marketing.

 

Mercado

Indagado se há diferenças entre as empilhadeiras vendidas pela Toyota nas várias partes do mundo, Gianello ressalta que hoje, o Brasil conta com uma oferta de máquinas de movimentação e armazenagem de materiais que não deixa absolutamente nada a desejar aos países de primeiro mundo. “Obviamente, por conta de uma recessão extremamente profunda e prolongada, a escala por aqui ainda é bastante menor. O outro lado que a crise trouxe foi a busca incansável dos clientes por soluções mais eficientes e competitivas. Entendemos que a área de armazenagem seguirá evoluindo seguindo os passos dos países desenvolvidos, mas já temos no Brasil soluções de ponta e alinhadas com os principais centros mundiais.”

O gerente de Marketing também enfatiza que existe um esforço muito grande da Toyota Material Handling Group no sentido de oferecer soluções cada vez mais completas e abrangentes aos clientes de operações logísticas. “Podemos destacar todos os periféricos que circundam as máquinas nas operações, como estruturas metálicas, sistemas integrados, automação, veículos não tripulados e etc. Por outro lado, no que tange especificamente às empilhadeiras, o emprego de tecnologia para aumento de capacidade, produtividade e eficiência também segue sendo exaustivamente aplicado para aumentar os resultados dos nossos clientes.”

Exclusivamente sobre o mercado de empilhadeiras brasileiro, Gianello comenta que o ano de 2018 foi o mais marcante em termos de recuperação, embora o tamanho do mercado pré-crise ainda não tenha sido retomado. Em 2019, embora o começo do ano tenha sido animador, em virtude do cenário político e econômico, vários projetos industriais, de logística e infraestrutura em geral, ainda não foram desengavetados. “Consequentemente, o humor e a confiança do mercado ainda não começaram a refletir positivamente no negócio de máquinas e soluções integradas de movimentação de materiais. Esperamos que tal tendência realmente se reverta.”