Presente nas cidade de São Paulo e Belo Horizonte, o projeto MeuLocker é uma inovação no sistema de entregas de encomendas. Segundo dados da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mais de 35% dos consumidores dizem enfrentar problemas com o recebimento de encomendas e os problemas relacionados à entrega acarretam um custo de 30% em toda a cadeia logística.
Segundo Gabriel Peixoto, diretor do MeuLocker, para usufruir do serviço o processo é simples. Ao comprar online, o cliente define o endereço do MeuLocker de sua preferência como local de entrega. Depois disso, é só acompanhar, por meio do aplicativo, a chegada da sua compra no seu Locker. “Com uma senha fornecida, ele retira a sua compra no dia e hora que for mais conveniente”, explica.
Gabriel explica ainda que para usufruir dessa comodidade o cliente faz uma assinatura. “Costumo comparar com o serviço de música Spotify. Por um valor fixo mensal, você aluga um locker, podendo receber quantas encomendas precisar ao longo do mês. Tudo com a facilidade de segurança, recebimento e armazenamento”, explica o diretor deste novo negócio.
A empresa, que acaba de inaugurar um espaço próprio na cidade de Belo Horizonte, tem investimento em torno de R$2,5 milhões. O serviço já está disponível também em 27 locais na cidade de São Paulo e 7 espaços na cidade de Belo Horizonte.
A MeuLocker também possui a modalidade de gestão de entregas dentro de condomínios. “O objetivo, nesse caso, é facilitar a entrega da portaria ao morador e aumentar a segurança do acesso aos edifícios. Muitas portarias ficam sobrecarregadas com delivery de comidas e demais entregas. A segurança é um ponto importantíssimo que devemos tratar com prioridade”, explica.
Demanda de entregas aumenta devido à pandemia de coronavírus
Serviços de entrega e encomendas aumentaram devido à pandemia de coronavírus que o mundo está enfrentando. A iniciativa do MeuLocker vai ao encontro da necessidade das pessoas físicas e de empresas de receber e armazenar entregas, diminuindo o contato social, um dos principais vetores de propagação da COVID-19. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, mais de 35% dos consumidores enfrentam problemas com o recebimento de encomendas.