Minsait apresenta sete estratégias tecnológicas para o e-commerce investir durante e após a COVID-19

O e-commerce tem apresentado resultados excelentes durante a pandemia de COVID-19: em março, a alta nas vendas em território nacional chegou a 40%, segundo dados da Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. Ao mesmo tempo em que setores com pouca expressividade no varejo digital – saúde, por exemplo – ganharam espaço, outros, como turismo, enfrentam desafios para sobreviverem. “Como superar esse cenário? ” e “Como melhorar a performance nesse momento?” tem sido questões muito comuns para quem lida com o comércio digital no Brasil, às quais a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada para respondê-las.

A companhia traça um paralelo entre o comércio eletrônico brasileiro e o espanhol, ressaltando que ambos cresciam a patamares de pelo menos dois dígitos por ano – um ritmo que deveria ser mantido em um cenário sem coronavírus. “É possível perceber que a maior variedade de produtos disponibilizados online, a agilidade para entender o consumidor digital e os avanços em logística possibilitaram evoluções significativas. Neste momento, é necessário que companhias estejam atentas para aproveitar o momento em que todo mundo está utilizando o comércio eletrônico para se fortalecerem”, destaca Marcelo Bernardino, head de Indústria e Consumo da Minsait no Brasil.

De acordo com a companhia, fortalecer a presença digital neste período e no pós-COVID-19 vai depender de sete estratégias essenciais apoiadas no investimento em tecnologia. “Acelerar a digitalização na relação com os clientes é um passo essencial”, defende Bernardino. Seguem abaixo as estratégias essenciais para esse período:

  • Investir em plataformas de e-commerce ágeis e versáteis para realizar promoções personalizadas;
  • Criar canais de distribuição controlada e escalável de produtos em função da demanda: um ponto especialmente importante para os supermercados, que estão enfrentando picos altíssimos de consumo e podem planejar melhor a cadeia de distribuição com inteligência e análises capazes de facilitarem esse trabalho;
  • Implantar modelos logísticos de distribuição logística local, coleta e entrega de produtos: algo que já é muito aproveitado por grandes varejistas. Usar lojas físicas como pequenos Centros de Distribuição, facilitando a logística;
  • Fortalecer e expandir os modelos de serviço e entrega: o uso dos aplicativos de ‘delivery’ por exemplo, tem sido uma alternativa eficaz para restaurantes. No futuro, a ideia é que as próprias lojas possam fazer parcerias mais eficazes ou implantar os próprios sistemas de entrega;
  • Redefinir a logística entre lojas, implantando modelos mistos de distribuição: em médio prazo, mesclar ainda mais as oportunidades de “entrega em casa” e “retirada em loja”, cada vez mais visadas pelos consumidores, especialmente pela questão de frete;
  • Consolidação dos modelos de “flagship”: já eram modelos com ampla possibilidade de crescimento e, após a pandemia, devem ganhar ainda mais força. Consumidores vão valorizar ainda mais a agilidade para comprar nesse tipo de loja;
  • Análise avançada para prevenir potenciais crises ou aproveitar novas oportunidades de negócios: investir em análise de dados será fundamental para que companhias tenham sucesso. Quanto maior for o investimento em dados para entender o cliente, maiores são as chances de sucesso.

“Companhias terão de investir cada vez mais em dados e tecnologia para se consolidarem. Hoje, é possível ver a diferença que a presença na internet traz e como é possível aproveitá-la da melhor maneira possível. Sem dúvida, estamos atentos a essa tendência”, finaliza Bernardino.