O varejo físico, que enfrentou pico de contração de mais de 80% na última semana de março e chegou a ficar 6 semanas seguidas em queda ou estagnação entre março e abril, voltou a crescer timidamente a partir de maio. Com uma média de crescimento de 8% por semana, a aceleração ganhou força no início de junho, quando muitos países ao redor do mundo adotaram medidas para reabrir parcialmente a economia. Na segunda semana de julho, o varejo físico já havia recuperado o desempenho da primeira semana de janeiro, superando as 19 semanas de retração.
A retomada do varejo físico, no entanto, não significa que a adoção ao e-commerce diminuiu. O setor, que só cresceu desde o começo da pandemia com pico de quase 80% em maio, segue em alta. Desde a última semana de junho, o varejo digital se mostra constante com volume processado 60% maior do que na primeira semana do ano. Especialistas da Adyen indicam que esse pode ser um indício de que os consumidores que fizeram a primeira compra online durante a pandemia mantém o hábito mesmo após o relaxamento da quarentena.
Os dados são da Adyen, processadora de pagamentos de empresas como Magazine Luiza, Via Varejo, Dafiti, Adidas e OLX. A empresa divulgou em agosto um relatório de desempenho global do varejo desde o começo da pandemia de COVID-19.