O pacote de obras de melhorias da infraestrutura do Porto do Itaqui ganhou reforço na última semana com os serviços de monitoramento da profundidade (batimetria) e dragagem de manutenção nos berços 100 a 104. De forma simultânea, foi realizado também o monitoramento ambiental de todo o processo, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). As obras incluem ainda a recuperação estrutural dos berços, pavimentação de vias de acesso e manutenção das defensas e dos sistemas elétrico e de combate a incêndio.
O serviço de dragagem retira do fundo do mar sedimentos que se acumulam em razão de fatores naturais, como o assoreamento. Já a batimetria faz o acompanhamento da profundidade dos berços e canal interno por meio de equipamentos de ultrassom. A manutenção da profundidade dos berços foi realizada em 48 horas de serviços.
Trata-se de serviços necessários, contínuos e obrigatórios a todos os portos, exigido por lei para garantir a segurança da navegação e manter condições originalmente licenciadas e/ou validadas junto à Autoridade Marítima, que homologa os resultados finais.
“Esse serviço é necessário por contribuir para manter o nosso diferencial competitivo e, mais importante, para garantir a segurança da navegação”, afirma o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago.
Em agosto, foram iniciadas as operações do Novo Tegram, que aumenta a capacidade de escoamento total do Itaqui para 20 milhões de toneladas por ano. A nova nova estrutura do terminal da COPI, que elevará a capacidade de movimentação de fertilizantes para 3,5 milhões de toneladas anuais, está em fase de comissionamento (testes).
O aumento constante de movimentação e a atração de novos negócios passa também pela manutenção da infraestrutura portuária, eixo estratégico de ação da EMAP.