Caminhões elétricos reforçam frota da DHL na Califórnia

A DHL comprou quatro caminhões elétricos BYD Classe 8. Os veículos serão utilizados na cidade de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. O objetivo da compra é reforçar a frota para atender a alta demanda por entregas de fim de ano, segundo informações da gigante do setor de transportes.

Os cavalo-mecânicos têm Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 37 toneladas. Segundo informações da empresa, as baterias permitirão que os caminhões rodem o dia todo. A escolha por modelos elétricos faz parte dos planos da DHL para zerar suas emissões relacionadas à logística até 2050.

Além dos quatro novos caminhões, a DHL tem 72 vans elétricas. Esses veículos atuam em operações de coleta e entrega na Califórnia e em Nova York. A empresa informou que as compras deste ano ainda não terminaram. E que pretende fazer novas encomendas em breve.

CEO da DHL Express US, Greg Hewitt disse em comunicado que a implementação de veículos elétricos vai evitar mais de 300 toneladas de gases de efeito estufa ao ano.

O Estado da Califórnia mantém um programa de incentivo à compra de veículos elétricos. Isso inclui subsídios bancados pelo governo por meio do California Air Resources Board (CARB). O objetivo é reduzir as emissões de poluentes.

Esse tipo de ação vem surtindo efeito. Recentemente, a Peterbilt apresentou o caminhão elétrico 579EV e destacou empresas da Califórnia como potenciais compradores. Os clientes domiciliados no Estado têm descontos de até US$ 150 mil (cerca de R$ 800 mil) na compra de caminhões elétricos.

No Brasil, nova aposta é em veículos a gás

No Brasil, os incentivos fiscais à eletrificação veicular são incipientes. A cidade de São Paulo, por exemplo, devolve os 50% do valor do IPVA que lhe cabem aos donos desse tipo de veículo. E modelos elétricos e híbridos não está sujeitos ao rodízio municipal.

No caso dos caminhões, a tecnologia de combustível alternativo mais acessível no momento diz respeito ao gás. A Scania é, ao menos por ora, a única fabricante que oferece caminhões desse tipo no País. O novo caminhão foi lançado neste ano e teve 50 unidades vendidas até outubro.

Os caminhões a gás são, em média, 30% mais caros que modelos equivalentes com motor a diesel. A vantagem é a menor emissão de poluentes. Um modelo movido a GNV emite cerca de 15% menos CO2 que um a diesel. No caso do biometano, a redução é de até 90%. As informações são das fabricantes.