A taxa de vacância dos condomínios logísticos de alto padrão no Brasil fechou o ano de 2020 em 14,54%, segundo pesquisa First Look, realizada pela JLL. O índice é o menor registrado desde 2013, quando o estudo teve início.
Os volumes de absorção bruta e líquida também bateram recordes, tendo acumulado no ano 2,5 milhões de metros quadrados e 1,5 milhão de metros quadrados, respectivamente.
No quarto trimestre, em São Paulo, a Westwing foi responsável pela ocupação de 27.800 m² em Jundiaí. Cajamar contou com grandes absorções: o Mercado Livre, com 75.800 m², e a Ford, com 77.000 m². A montadora também tomou mais de 75.000 m² na região de Sorocaba.
No Rio de Janeiro, a maior negociação foi da Braskem, com mais de 34.000 m² em Duque de Caxias. Outros estados também registraram importantes movimentações, como a Honda, em Manaus, AM, com 15.000 m² e a Amazon, em Pernambuco, com 15.000 m².
Perspectivas para 2021
A previsão para o ano é de que o ritmo acelerado permaneça, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, e novas negociações ocorram. A projeção de novo estoque é de 1,9 milhão de metros quadrados em 2021. Apesar da entrega de mais espaços, a expectativa é de alta absorção e manutenção dos preços.
Segundo a pesquisa da JLL, a vacância dos condomínios deve cair ainda mais e atingir o patamar de 12,43% no Brasil. Em SP, estado que apresenta o maior volume de movimentações, o índice deve ser ainda mais baixo, por volta de 12,29%.