Cada vez mais as empresas têm adotado medidas para transformar suas operações sustentáveis com a adoção de energias renováveis. Na Jungheinrich, uma das líderes globais em soluções de intralogística, não é diferente. A partir deste ano, todas as unidades da companhia na Alemanha, incluindo as seis fábricas, vão operar exclusivamente com energia verde. A meta da companhia é alcançar a neutralidade climática.
Fora da Alemanha, a transição de todas as unidades de venda direta (incluindo filiais locais) e das fábricas também já está em andamento. Ao mesmo tempo, a Jungheinrich começou a gerar sua própria energia solar e está gradualmente equipando suas instalações com sistemas fotovoltaicos para este fim. A Jungheinrich já opera, desde o mês passado, o seu primeiro sistema no telhado da fábrica em Moosburg, na Baviera (Alemanha). A sede da empresa em Hamburgo, no bairro de Wandsbek, será equipada com painéis solares ao longo de 2021.
“A mudança climática é uma das questões mais urgentes da nossa era e a Jungheinrich estabeleceu para si mesma a meta de assumir um papel de liderança na luta contra o aquecimento global. A mudança para fontes de energias renováveis a fim de atender às nossas necessidades é uma contribuição importante para gerar mais sustentabilidade”, disse o presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich, Lars Brzoska.
Ao migrar para energia renovável, o Grupo reduziu suas emissões anuais de gases de efeito estufa, somente na Alemanha, em aproximadamente 15.500 toneladas de CO2. Para termos de comparação, seriam necessários 1.800 campos de futebol de floresta mista para remover da atmosfera essa quantidade de CO2 emitido em um ano. Aproximadamente 69% das emissões globais de CO2 da Jungheinrich a partir do consumo de eletricidade vinham anteriormente da Alemanha.
Cerca de 11% da energia que uma máquina Jungheinrich consome ao longo de seu ciclo de vida provém de sua fabricação. “Para nós, a responsabilidade pelos produtos começa não apenas na fábrica, mas muitas etapas antes disso”, explica Brzoska. Como parte da Estratégia 2025+, a companhia está intensificando as atividades para tornar a cadeia de abastecimento mais sustentável, o que inclui a compra de energia. “Isso nos permite criar valor sustentável para nossos clientes, funcionários, acionistas, parceiros de negócios e a sociedade em geral”, completa.
Em dezembro de 2020, a Jungheinrich aderiu à campanha internacional “50 Sustainability & Climate Leaders”, uma iniciativa de grupos de diferentes setores que estão desempenhando um papel de liderança na proteção do clima e na realização dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
BRASIL – A próxima etapa é a transição nas unidades da Jungheinrich no exterior, o que inclui o Brasil. O desenvolvimento do segmento fotovoltaico no Brasil deve encontrar cenário positivo com a retomada dos leilões de energia neste ano. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os investimentos no setor atingiram o patamar recorde de R$ 13 bilhões em 2020. O valor inclui tanto a geração centralizada, das grandes usinas, quanto à geração distribuída, que envolve pequenos sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos.
O Brasil encerrou 2020 com 7,5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, sendo 4,4 GW de geração distribuída, de pequenos empreendimentos. Já na geração centralizada, são 3,1 GW, o equivalente a 1,6% da matriz elétrica brasileira.
TECNOLOGIA DE LÍTIO – A atuação da Jungheinrich no Brasil também é a de fomentar a troca de equipamentos a combustão pelos movidos a bateria de lítio. A bateria de lítio é uma inovação sustentável que traz diversos benefícios para a empresa e ao meio ambiente. Esse tipo de bateria garante eficiência, tem longa vida útil, permite cargas de oportunidade e não necessita de manutenção, dispensando também a necessidade de salas de bateria, sendo totalmente livre de qualquer emissão de gases ou poluentes. Tais atributos facilitam e otimizam o dia a dia da empresa e de seus colaboradores.
“O Brasil ainda está muito aquém de operacionalizar totalmente suas indústrias de maneira sustentável. Exemplo disso é que 50% da frota de empilhadeiras vendidas no país ainda é a combustão, inclusive em segmentos que deveriam ter abolido este tipo de energia há muito tempo, como as empresas do ramo alimentício e farmacêutico. Por isso, também faz parte do nosso trabalho educar e conscientizar o mercado ”, afirma Vigold Georg, vice-presidente da companhia para a América Latina.