Emissão de CIOT gratuita atrai embarcadores e transportadores

TruckPag

A emissão gratuita de CIOTs – Código Identificador de Operações de Transporte está atraindo o interesse dos embarcadores e transportadores.

Segundo levantamento feito pela CIOTPag, empresa de serviço de Gestão de Fretes ligada à TruckPag, start-up de Meios de Pagamento focada em Gestão de Frotas, em junho foram emitidos 2.048 documentos, ante 610 em maio.

“Esse aumento elevado nos pedidos de emissão gratuita mostra que os contratantes estão buscando reduzir os custos em suas operações de forma inteligente”, explica Felipe Batista, gestor responsável pela CIOTPag.

O CIOT é um documento criado pela ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, pela resolução nº 5.862 de 17 de dezembro de 2019. Sua emissão é obrigatória e ajuda a impedir fraudes e abusos, regulando o pagamento do frete ao prestador do serviço de transporte.

Porém, a emissão do CIOT foi temporariamente suspensa pela ANTT em todas as contratações que não envolvam transportadores autônomos (TAC –Transportador Autônomo de Carga) ou de frotas de até três veículos (TAC –Equiparado). Em todo o Brasil existem cerca de 780 mil profissionais autônomos segundo dados da CNTA – Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos.

A CIOTPag é uma das 30 empresas homologadas junto à ANTT que pode emitir o CIOT. Em janeiro registrou dois pedidos, que passaram a 194 em fevereiro, 333 em março, 320 em abril, 610 em maio e 2.048 em junho.

“Sua emissão só é feita quando há carga a ser transportada”, explica o gestor que completa: “a busca pela redução de custos, devido à situação de pandemia, abriu espaço para soluções eficientes como a oferecida pela CIOTPag”.

Um dos principais diferenciais da CIOTPag é oferecer o serviço de emissão de CIOT gratuitamente por qualquer meio, tanto pela plataforma quanto via integração com qualquer sistema de transportadora. ANTT exige das empresas homologadas que tenham ao menos um canal de emissão gratuito para atender o público.

Outro ponto importante é dispor de atendimento 24 horas com atendentes e não robôs. “O transportador prefere falar com alguém que o compreenda e não uma máquina”, afirma Felipe.