VLI intensifica obras de operacionalização do Terminal Integrador de Porto Franco (TIPF)

A VLI – companhia de soluções logísticas que integra ferrovias, portos e terminais – intensifica as obras para operacionalização do Terminal Integrador de Porto Franco, no Maranhão. Os trabalhos começaram ainda no final de 2021 e ganham fôlego neste primeiro bimestre de 2022. O terminal tem relevância estratégica na movimentação de cargas no chamado Arco Norte. As obras foram organizadas em duas fases: a primeira para arremate das manutenções da estrutura da unidade e a segunda quando inicia-se, propriamente, a movimentação para receber os caminhões carregados com grãos. A previsão é de que o local esteja pronto para escoar as cargas no início do segundo trimestre deste ano, conforme o planejamento inicial da companhia. O TIPF estará em plena operação pelos próximos 15 anos sob administração da VLI, com possibilidade de renovação por mais cinco.

De acordo com o supervisor de Implantação de Projetos da VLI, Roberto Soares, logo após a assinatura do contrato de concessão do TIPF entre a VLI e a Valec, a companhia deu início ao processo de contratações de empresas para atuarem nas reformas do terminal, aos estudos preliminares, processos legais e as análises estruturais da unidade.

Roberto Soares destaca também que a prioridade da VLI, nas contratações de mão de obra, foi a seleção de prestadores de serviços da região. “Levando em consideração a geração de emprego e renda na região de Porto Franco, duas das três empresas contratadas são de fornecedores locais”, frisa. Assim, ao todo são 28 trabalhadores da região atuando nas obras, sendo 10 na parte civil e 18 responsáveis pelo escopo mecânico. Além disso, outros serviços foram compostos por empresas da região, como a segurança patrimonial e para as manutenções de equipamentos.

Para integrar os modais, conectando a malha ferroviários aos principais portos do Norte, a VLI implementou uma solução logística que já conta com os Terminais Integradores de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins; além de escoamento via Terminal Portuário de São Luís, no Maranhão. Por meio do modal ferroviário, cargas de milho, soja e farelo de soja saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, e seguem até Porto do Itaqui.

Com capacidade operacional de 95 mil toneladas por mês, o ativo será um terminal estratégico para o escoamento de grãos da região. A previsão é que o Terminal de Porto Franco eleve a movimentação de cargas na região em cerca de 30%. Nesse sentido, o gerente Comercial de Grãos da VLI, Bruno Pantoja, enfatiza o caráter protagonista que o ativo terá para o escoamento das safras. “Temos clientes que originam cargas na região e não possuem terminal próprio para utilizar. A ideia é que o TIPF supra essa carência, atuando como um terminal bandeira branca, captando essas cargas para o modal ferroviário”, ressalta.

As microrregiões que convergem para Porto Franco são a do Sul do Maranhão, Sul do Piauí e Leste do Tocantins. Essas regiões juntas produziram, em 2021, 10 milhões de toneladas de grãos (soja e milho). A expectativa é que, neste ano de 2022, a produção seja de aproximadamente 11,4 milhões de toneladas. Diante disso, o TIPF será uma unidade estratégica fundamental para o escoamento da carga.