Logística no agronegócio parte para a digitalização, permitindo o uso maciço de dados para a tomada de decisão

Afinal, segundo um dos participantes desta matéria especial, nos próximos anos vamos ver um mercado onde será possível ter custos mais previsíveis, porque a cadeia de operação logística estará mais integrada nos níveis operacionais e financeiros.

 

 

O agronegócio é, sem dúvida, um dos setores mais pujantes da economia brasileira, representando quase 7% do nosso PIB. Durante os momentos mais críticos da pandemia, quando todos os setores tiveram quedas vertiginosas – o PIB brasileiro caiu 4,1% em 2020, frente a 2019 –, o do agronegócio subiu 2%. E esta é a visão do IBGE, que basicamente considera o agronegócio como a produção dentro das fazendas. Algumas atividades diretamente relacionadas à cadeia agrícola (a agroindústria e o agrosserviço) não estão contemplados neste cálculo – o chamado “pós-porteira”. Se forem levados em consideração, estudos da CEPEA/CNA apontam que o PIB do agronegócio brasileiro foi de 26,6% em 2020, podendo ter chegado a impressionantes 30% em 2021 – cerca de R$ 2,5 trilhões.

“A logística relacionada à cadeia, além de ser um de seus componentes, é um dos principais viabilizadores deste crescimento, uma vez que sem escoamento ou capacidade de formação de armazéns com condições de absorver os períodos de safra e entressafra, é criada uma limitação para o processo agrícola em si.”

Esta é a visão de Sergio Gallucci, diretor comercial da Tópico, considerada líder nacional em fabricação e aluguel de galpões flexíveis de lona e aço destinados à armazenagem e coberturas. Ainda segundo ele, apesar dos avanços, ainda há grande espaço para desenvolvimento. “Exemplo disso é o déficit que o país enfrenta em termos de estocagem – a CONAB estima que o gap entre produção agrícola e nossa capacidade de armazenagem será de cerca de 109 milhões de toneladas em 2022.”

Além disso – continua Gallucci –, a viabilização de corredores ferroviários para escoamento é cada vez mais imperativa – principalmente para os grãos, com forte preponderância no Centro-Oeste e Norte do país, exatamente onde as condições de rodovias e acesso são mais precárias. Os investimentos já feitos na ferrovia Norte-Sul nos últimos anos e o megaprojeto (ainda não licitado) Ferrogrão, que ligam MT ao Arco-Norte, são exemplos de soluções logísticas para problemas crônicos. “Hoje, grande parte desta produção é escoada por portos no Sul e Sudeste do Brasil por rodovias, criando ineficiências logísticas pelos enormes deslocamentos, criação de gargalos e um volume de emissões de gases poluentes tão grande quanto o desperdício de recursos e tempo.”

De fato, a maior peculiaridade da logística no agronegócio envolve – segundo Antonio Wrobleski, presidente do Conselho de Administração da Pathfind, empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas – as condições precárias de nossas estradas. “O sistema de escoamento é precário, não conta com outros modais, o predominante é o rodoviário, que leva a muitos desperdícios e acaba sendo caro.  O Brasil enseja a começar o modal ferroviário, mas ainda é muito insignificante.”

Fernando Pauli de Bastiani, pesquisador do ESALQ-LOG – Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial vinculado à USP e Esalq e que vem desenvolvendo uma série de projetos no âmbito da logística agroindustrial, cujo carro chefe é o Sifreca (Sistema de Informação de Fretes), onde acompanham semanalmente os preços de fretes das principais cargas do agronegócio – também faz uma análise das peculiaridades da logística neste segmento.

De acordo com ele, os produtos do agronegócio são, no geral, de baixo valor agregado. Portanto, a logística tem uma representatividade muito alta no preço do produto. Para grãos (soja e milho), a logística representa de 20 a 40% no preço; já para fertilizantes, muitas vezes a logística é mais cara que o próprio produto.

Outra questão importante – ainda segundo Bastiani – é que o mercado de transporte se assemelha a uma concorrência perfeita, onde os preços de fretes são determinados pela lei da oferta e da demanda. “Em comparação com outros países, o Brasil apresenta uma baixa capacidade de armazenagem, o que também culmina em aumentos nos custos totais da cadeia. Dessa forma, os preços são extremamente sazonais, onde uma série de fatores – clima, safra, preço, infraestrutura, porto – faz com que os preços oscilem bastante. Atualmente são movimentados mais de 1 bilhão de toneladas quando falamos em agronegócio.”

Co-founder e CEO da goFlux, plataforma SAAS que permite que empresas se conectem à prestadores de serviço como transportadoras e Operadores Logísticos, Rodrigo Gonçalves salienta que a logística do agronegócio tem diversas peculiaridades e fatores que geram complexidade, considerando as inúmeras ramificações da cadeia agroalimentar no Brasil. “Poderíamos falar da logística desde os insumos que permitem a produção, tais como sementes, agroquímicos e fertilizantes, como também o escoamento dos produtos in natura, como soja, milho, cana de açúcar, algodão, café e produtos agrícolas de segunda geração, como farelo de soja, óleo de soja, açúcar, fibras, etc. Ou seja, o agronegócio tem uma cadeia completa e complexa em suas diferentes culturas e movimentos. O Brasil, como grande exportador e grande mercado consumidor, vivencia todos esses movimentos de maneira muito intensa, tendo cada cultura suas próprias características e desafios no âmbito da logística.”

Tomando como exemplo a soja, principal comoditie agrícola exportada pelo Brasil, Gonçalves lembra que temos alguns fatores que agregam desafios grandes ao setor. São grandes volumes produzidos – na safra 2022 estima-se mais de 140milhões de toneladas de produção, com exportação de mais de 80 milhões de toneladas. “Para atender tanto volume, a logística tem que estar capacitada para executar grandes movimentações com eficiência de prazo e custo em um curto espaço de tempo. As exportações concentram-se entre fevereiro e julho, fazendo com que as janelas de exportação e navios esperando nos portos pressionem os operadores a ter uma operação cada vez mais integrada e eficiente, integrando armazenagem, transporte rodoviário, hidrovias, ferrovias, terminais de transbordo e portos.”

De fato, como também aponta Ana Müller, especialista em Logística da Lincros, que oferece soluções para gestão logística de transportes e é  uma das principais empresas de tecnologia do país voltada ao segmento, o agronegócio tem a particularidade de sazonalidade devido ao movimento das safras. Quando há incremento de demanda de transporte, a oferta de fretes é dividida entre todos os embarcadores, causando aumento de custos e diminuição no nível de serviço, em virtude da necessidade de escoamento com quem tem caminhão disponível. Neste movimento, a qualidade do serviço prestado não é levada em consideração

Ainda no contexto da logística no agronegócio, e também focando a sazonalidade, um caso diferenciado é o da Rech, plataforma digital de peças para máquinas pesadas e agrícolas que opera lojas físicas próprias e com o formato de franquias voltado para empresários do segmento. Fleiron Nazareno da Silva, diretor de Supply da empresa, lembra que o principal desafio da logística do agronegócio é a inteligência de abastecimento para atender as sazonalidades, que necessita estar bem estruturada para isso, já que prazos são fundamentais para atender as épocas de colheita e plantios. Com isso, existem casos em que o cliente opta por frete aéreo para ter a solução mais rápida.

“Do ponto de vista de logística, temos produtos com grandes dimensões, como no caso de um pneu agrícola, caixas de sementes, barras de cortes, etc., assim como arruelas de vedação com dimensões micros. Essa variedade de produtos nos traz uma necessidade operacional de intervenção de mão de obra humana na movimentação e armazenamento em alguns casos, como no de itens pesados, como pneus ou discos de plantadeira. Nossas transportadoras precisam estar capacitadas para trabalhar também com peças pesadas e com velocidade de entrega de peças. Buscamos continuamente a automação e digitalização da nossa operação para ser um diferencial nesse mercado dinâmico e complexo”, explica Silva.

Argumentando que a logística no agronegócio é fundamental para o escoamento de toda a carga produzida pelo setor – seus processos são responsáveis por reduzir os custos de produção, distribuição e comercialização – Rodrigo Pedroso, gerente Regional Sul Brasil da Reconlog, fabricante de galpões flexíveis, também lembra que entre os principais fatores levados em conta estão os tipos de cargas que serão transportadas e os prazos de entrega. O objetivo é manter as atividades da indústria sempre em alta. “O agronegócio é, indiscutivelmente, o setor econômico mais forte do Brasil, tendo alcançado participação recorde de 26,6% do PIB nacional, em 2020. Somos o 3º maior exportador de commodities agrícolas do mundo, com forte tendência ao topo.”

 

Tecnologia envolvida

“As tecnologias mais envolvidas na logística do agronegócio são aquilo que chamamos de tecnologias embarcadas na operação, mas já se vê, hoje, tecnologias como TMS e WMS sendo utilizadas principalmente em armazéns que servem de estoques reguladores e facilitadores para embarque de produtos, mas ainda é bastante recipiente. Ainda segundo Wrobleski, da Pathfind, o Brasil costuma mostrar que agro é tech, agro é bussines, agro é tudo isso, mas agora, agro hoje é muito dominado, as tecnologias de ponta estão nas mãos das grandes empresas do agronegócio.  “Usamos tecnologias básicas como WMS, para fazer a gestão do armazém, e TMS, para fazer a gestão de transportes. A Rech também possui uma área especializada em mapear e trazer para dentro da nossa operação ferramentas inovadoras que vêm surgindo no mercado. Isso aconteceu com o Mycub, um equipamento que faz a cubagem e pesagem do produto e, de forma automatizada, alimenta o cadastro dos produtos”, completa Silva, da Rech.

Gonçalves, da goFlux, salienta que, atualmente, o agronegócio brasileiro é protagonista mundial. Sobretudo quando se fala da “porteira para dentro”, o agro brasileiro é reconhecidamente “early adopter” de tecnologias que melhorem a produtividade de suas lavouras. Da porteira para fora, onde a logística de escoamento de produção acontece, o cenário é bem diferente. Existe um grande gap quanto à adoção de tecnologia que ajude e melhore a produtividade das operações.

“Plataformas digitais que aumentam o acesso a transportadoras, aplicativos de contratação e gestão de motoristas autônomos, TMS e torre de controle são usados ainda de maneira superficial. Se intensificado o uso dessas e de outras tecnologias, há um enorme espaço para ganho de produtividade, mitigação de perdas e abre-se um novo horizonte para que tecnologias mais complexas, como uso mais intensivo de dados para machine learning e inteligência artificial, possam ser utilizadas em maior escala para tomada de decisão”, diz o co-founder e CEO da goFlux.

Na visão de Ana Müller, da Lincros, este é um setor que ainda está buscando tecnologias para simplificar seus processos. Porém, é bastante usual a utilização de ferramentas para oferta de carga, tanto para autônomos quanto para transportadores. Outras soluções são as cotações spot, auditoria de fretes, roteirização e consolidação de carga e o rastreamento em tempo real.  “O setor historicamente não acompanhou o desenvolvimento das tecnologias. O que percebemos atualmente é um aumento expressivo da utilização de aplicativos de fretes, que são utilizados para conectar embarcadores/transportadoras aos autônomos”, completa Bastiani, do ESALQ-LOG.

Na opinião de Pedroso, da Reconlog, as tecnologias estão integrando cada vez mais o setor do agronegócio, impactando os resultados das safras, aumentando a produtividade e reduzindo perdas, tanto na produção quanto no armazenamento.

É por meio das tendências tecnológicas para o agronegócio que os produtores rurais e empresários do setor agrícola têm garantido praticidade e sustentabilidade, enfatiza o gerente Regional Sul Brasil da Reconlog. Entre as principais tecnologias promissoras para o setor para os próximos anos, ele cita: sensores – o uso desses dispositivos permite aos produtores obterem informações detalhadas sobre a plantação, o solo e outros elementos cruciais, além de permitirem que sejam dados comandos de tarefas automáticas e à distância; drones – já existem lavouras que têm seu desenvolvimento acompanhado por meio da identificação de áreas com doenças, pragas e estresse hídrico por meio de aeronaves equipadas com câmeras especiais; softwares de gestão – sistemas inteligentes têm sido verdadeiros aliados ao desenvolvimento das lavouras, especialmente em termos de redução de custos de produção e automação de tarefas; soluções inteligentes em armazenamento – “acreditamos que, em poucos anos, a demanda por galpões flexíveis seja superior à procura por galpões em alvenaria, visto que são muito mais práticos e eficientes”.

Ao lembrar que muitas tecnologias evoluíram e criaram uma dinâmica própria dentro do agronegócio, Gallucci, da Tópico, destaca que a cadeia de frio é um exemplo interessante: existe toda uma estrutura, desde as áreas produtivas até o destino final, totalmente adaptada para produtos resfriados ou congelados, como proteína animal e suco de laranja, por exemplo. “Armazéns com estrutura de temperatura controlada, túneis de congelamento, controle de temperatura diferenciada por tipo de produto, caminhões, navios e contêineres (conhecidos como reefers) que são monitorados para garantir a integridade da cadeia.”

Outro exemplo interessante – ainda segundo o diretor comercial da Tópico – é a armazenagem de grãos: o setor tem diversas soluções empregadas, desde silos-bags, que são grandes túneis de plástico, usados em geral para excedentes de produção e estocagem emergencial, até os grandes armazéns graneleiros, com toda uma tecnologia embarcada, como secadores, separadores de impurezas, termometria e aeração, totalmente monitorados e controlados.

 

Tendências

Quando o assunto envolve as tendências dentro da logística do agronegócio, Wrobleski, da Pathfind – aliás, ele também faz parte do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações – lembra que, “dentro das tendências, o agronegócio cresce há muito tempo, e vai continuar crescendo. O Brasil, costumava-se dizer no passado, é o maior celeiro do mundo e continua sendo, é o maior produtor de soja do mundo, é um dos maiores produtores de milho do mundo e assim vai. Existe uma oportunidade ímpar, tanto para empresas de logística e operadoras para que cresçam juntas com esse mercado. Se há um mercado que, não tenho dúvidas, cresce e vai crescer muito mais, é o agronegócio. Mercado esse que terá mais um grande desafio, que será manter esse crescimento com a preservação do meio ambiente, que é possível fazer e todos ganham, a sociedade, o produtor, o país e o mundo”.  Na visão de Bastiani, do ESALQ-LOG, muitos embarcadores vêm buscando soluções para, cada vez mais, eliminar os intermediários da cadeia logística. Diante disso, vem se observando que muitos embarcadores estão criando sua própria transportadora, onde assumem todas as atividades de gestão de transportes. Além disso, gestão de estoque e armazenagem. “O que estamos vendo bastante também é o aumento do compartilhamento e uso das informações, como ferramenta importante para identificar oportunidades de melhorias e auxiliar a tomada de decisões estratégicas.”

Gonçalves, da goFlux, acredita que nos próximos anos vamos ver um processo muito intenso de digitalização das operações, permitindo o uso maciço de dados para a tomada de decisão. Um mercado onde seja possível ter custos mais previsíveis, porque a cadeia de operação logística está mais integrada nos níveis operacionais e financeiros. Uma integração ainda mais intensa entre os diferentes modais de transporte, como ferrovias, hidrovias e rodoviário, intercambialidade de malha ferroviária, novos trechos, mas tudo isso acontecendo de maneira mais eficiente.

Além destas perspectivas, o co-Founder e CEO da goFlux aponta análises preditivas do comportamento do frete futuro, possibilidade de hedge e negociação de futuros de frete no agronegócio, nos mesmos moldes das negociações das commodities. Até mesmo, num futuro um pouco mais a frente, tecnologias como blockchain, que podem ter grande impacto na maneira como as operações são geridas em âmbito global, afinal o agronegócio começa no Brasil, mas é uma cadeia integrada internacionalmente.

Outra tendencia importante – continua Gonçalves – é a preocupação com temas ESG, como emissões de carbono, condições de trabalho de motoristas e compliance na contratação de fretes. Esses temas levam o país e suas operações logísticas a se profissionalizar e evoluir.

“Importante atentar que para sonhar alto com essas tendencias é fundamental que os primeiros passos de estruturação sejam dados. A velocidade de transformação digital na transição do offline para o online nas operações logísticas do agro precisa ser intensificada, o Brasil não pode esperar!”

Transformação digital. Esta também é uma tendência apontada por Silva, da Rech. “A transformação digital, sem dúvida, é a maior tendência do mercado atual. A maior participação do e-commerce faz parte da transformação digital, assim como a logística 4.0 com digitalização das pessoas, processos e equipamentos.”

Automação e uso intensivo de tecnologia também é a aposta de Gallucci, da Tópico. “Há muitos anos o agronegócio deixou de ser um setor amador e incorporou o que há de mais moderno em sua cadeia. Além disso, busca por soluções flexíveis ou on-demand, como transporte ou armazenagem, liberando os produtores para investir no core do seu negócio e tendo a liberdade de usar (e pagar) quando, onde e pelo tempo que precisarem.”

Hoje, a principal aposta da Reconlog, no que se diz respeito ao suprimento de necessidades logísticas do agronegócio, são as soluções para o armazenamento de produtos, insumos e matéria-prima, já que um dos grandes desafios do setor está justamente no desperdício gerado pela ausência de condições adequadas de transporte e acondicionamento.

As altas demandas de cargas para escoamento da produção, diretamente aos portos, geram uma série de custos, como as diárias, o frete e as taxas de espera da frota de caminhões que, por muitas vezes, precisam aguardar pelo processo de carga e descarga para que, finalmente, retornem ao ciclo padrão de entregas.

“Com a tecnologia dos galpões flexíveis é possível montar os centros de armazenamentos (chamados Centros Pulmões) próximos, para que ele aumente a carga de armazenamento e a envie — ao setor portuário, ou dentro do setor Intraportuário — quando achar mais lucrativo. Assim, a espera do escoamento não gera filas nos armadores, reduzindo todos os custos relativos ao frete”, completa Pedroso.

 

Painel Logística do Agronegócio

O ILOG – Instituto Logweb de Logística e Supply Chain, com apoio da plataforma de comunicação da Logweb, vai realizar no dia 14 de abril um painel virtual e gratuito sobre a Logística do Agronegócio.

Rastreabilidade, controle de processos, agritechs, incorporação digital no campo, corredor verde, plataformas de integração, controle de peso dos veículos, maquinário, ESG, armazenagem, entre outros, fazem parte dos temas que serão abordados por grandes especialistas no setor.

A transmissão será através de uma plataforma intuitiva, que ajuda a promover o networking entre os participantes, facilitando a interação. O evento tem o apoio da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos e da Abralog – Associação Brasileira de Logística.

Participe! Apoiador ou patrocinador,  fale com Valéria (11 9 9782.8068) ou Luís Cláudio (11 9 4191.4650).  Palestrantes (consultores, professores e empresas usuárias com  cases), fale com Carol: 11 9 6495-8516.

Mais informações no site: https://evento.feiravirtualdelogistica.com.br/agro/