Estudo de projeções populacionais da Fundação Seade indicam que a população feminina no Estado de São Paulo é de 23,18 milhões em 2022, devendo adicionar mais um milhão até 2050. A continuidade no aumento ocorre em ritmo menor até 2040, quando a população deve atingir o maior patamar: 24,43 milhões de mulheres.
A diminuição das taxas de crescimento decorre da interação entre os níveis decrescentes de fecundidade e migração com o acréscimo da esperança de vida.
Entre 2010 e 2050, as projeções mostram que a população feminina de até 29 anos se reduz e aquela com mais de 60 anos aumenta. Enquanto as gerações mais novas refletem os efeitos da diminuição dos nascimentos, as mais velhas estão associadas a padrões de natalidade anteriores a esse processo. As intermediárias crescem e decrescem à medida que incorporam gerações mais novas e menos numerosas. Assim, em 2050, os maiores grupos femininos estarão entre as idades de 45 a 74 anos.
Resultados municipais
A maior parte dos municípios paulistas (86%) apresentou crescimento positivo da população feminina desde 2010 e, em 91 deles, houve redução dessa população. As maiores taxas de crescimento ocorreram em Engenheiro Coelho (2,66%), Itupeva (2,77%) e Bertioga (2,84%), e as menores em Flora Rica (-0,84%), Nova Canaã Paulista e Turmalina (-0,78%).
A distribuição municipal da população feminina segundo idade média é diferenciada no território paulista, apresentando concentrações com médias superiores a 40 anos a noroeste do Estado e municípios com médias inferiores a 36 anos no sul.
Entre aqueles com maiores idades médias femininas, destacam-se Santana da Ponte Pensa (46,34 anos), Floreal (46,04 anos) e Santa Rita d’Oeste (45,00 anos). Já as menores pertencem a Bom Sucesso do Itararé (31,95 anos), Nova Campina (32,61 anos) e Bertioga (32,97 anos).
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