A DP World Santos tornou-se o primeiro terminal portuário do Brasil a não destinar resíduos para aterros sanitários. Chamado de Aterro Zero, o projeto tem como objetivo transformar todos os resíduos não-recicláveis gerados no local em energia sustentável para atividades já existentes da indústria. Assim, não será feito nenhum tipo de destinação para aterros sanitários.
Com a implementação do projeto Aterro Zero, resíduos como varrição de celulose e pátio, papeis de banheiros, materiais orgânicos, entre outros, serão transformados em combustível para fornos de cimento, a partir de uma tecnologia de reaproveitamento energético batizada de CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Sólidos Urbanos). A ação, devidamente licenciada pelos órgãos ambientais pertinentes, impacta positivamente na conservação e na racionalização de recursos minerais e energéticos e não gera novos passivos ambientais.
Em fevereiro de 2022, a totalidade de resíduos gerados pelo terminal foi reaproveitada de alguma forma. 38,5% foram destinados pela DP World Santos para reciclagem, outros 20% transformaram-se em combustível por meio da tecnologia de reaproveitamento energético CDRU e 23,8% foram encaminhados para o tratamento de efluentes. O restante foi enviado para coprocessamento, compostagem, rerrefino de óleo, logística reversa, entre outros destinos.
No futuro, será instalado, ainda, um biodigestor de resíduos orgânicos para os resíduos orgânicos alimentares do refeitório operacional.
“O gerenciamento de resíduos na DP World Santos já era realizado de forma a minimizar a quantidade de orgânicos que têm como destino aterros sanitários. Com a implementação do Aterro Zero, estamos intensificando a preservação de recursos naturais e matérias-primas, assim como a redução de gases de efeito estufa, além de gerar empregos e contribuir para a saúde pública”, explica Audrey Cortez, Supervisora de Meio Ambiente da DP World Santos.
Vale destacar que, de janeiro a dezembro do ano passado, a DP World Santos já havia destinado 76,18% de todos os resíduos produzidos no terminal para reciclagem, reutilização, logística reversa e reaproveitamento energético, sendo apenas 23,82% encaminhado para aterros sanitários — o que deixará de acontecer, aumentando a vida útil destes locais.