A Amazon comprou uma fatia de 9,68% da Total Express, empresa de logística com atuação nacional, para investir na última fase do processo de entrega, conhecida no jargão como última milha.
O valor e os termos da transação não foram divulgados. Como de costume, a transação ainda depende da autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Com quase 30 anos de experiência, a Total Express conta com mais de 16 hubs e 120 estruturas de última milha.
Atendendo desde o pequeno e médio e-commerce até os gigantes do varejo, a empresa cobre todo o território nacional e tem capacidade de entregar mais de 1 milhão de encomendas por dia.
Seu portfólio inclui nomes como Centauro, Arezzo, Mercado Livre, Magazine Luiza e Via.
De acordo com o portal NeoFeed, a Abril Comunicações S.A, que controla a empresa de logística, seguirá com 90,32% de poder sob o ativo.
“A conclusão da transação não alterará o controle, a governança ou o modelo de gestão da Total Express, que seguirá operando de forma independente, com sua estrutura organizacional inalterada”, esclareceu a Total Express em comunicado.
O investimento também não dará à Amazon o direito de indicar membros em órgãos de administração da empresa.
Nos últimos anos, a Amazon tem crescido cada vez mais. Em 2021, a empresa teve um lucro líquido de US$ 33,36 bilhões (cerca de R$ 178,46 bilhões), um aumento de 56,4%.
A compra da Total Express é o primeiro movimento inorgânico da Amazon no Brasil. Seus grandes competidores no país, como o Mercado Livre e a Magazine Luiza, saíram na frente e já têm ativos de logística sob o seu comando.