Talura se lança como fonte de dados no segmento de fretes internacionais

As empresas que querem garantir suas exportações agora conseguem fazer uma análise mais abrangente e eficiente de fretes internacionais e gestão de Supply Chain. Isso porque a Talura vem se fortalecendo como principal fonte de dados do setor, tanto para o corporativo quanto para a imprensa. 

A plataforma, que integra soluções para tornar operações de comércio exterior mais ágeis e seguras, emitiu neste início de ano seu primeiro panorama de fretes internacionais, com dados para os modais aéreo e marítimo.

Para traçar o panorama, a Talura fez diversos levantamentos de dados com base em suas operações e com base em dados do mercado. O objetivo da startup é emitir relatórios semanais apresentando o cenário das exportações e as tendências globais. Para obter o relatório, basta se cadastrar no site: https://www.talura.io/

O relatório mostra que, diante dos desafios impostos pela pandemia da covid-19 a diversos setores da sociedade, o comércio exterior brasileiro deu provas de resiliência. De acordo com dados, as perspectivas p­ara o comércio exterior são positivas, um pouco melhores no modal aéreo do que no marítimo. 

A Talura observou ainda que houve um crescimento do comércio eletrônico em 2022. O que aumentou a demanda por fretes internacionais em quase 10% na demanda relacionada a e-commerce, em relação ao ano anterior. 

“Com isso, é importante que as empresas se preparem para esse cenário, investindo mais em planejamento de embarques e garantindo que seus produtos cheguem aos destinatários de forma rápida e segura”, alerta o documento.

Os processos de automação e digitalização continuarão em ritmo acelerado. Um relatório do Banco Mundial e da Associação Internacional de Portos e Terminais (IAPH) concluiu que uma melhor colaboração digital entre entidades públicas e privadas em toda a cadeia de suprimentos marítimos resultaria em ganhos significativos.

“É o que nós da Talura fazemos. Somos a primeira plataforma de compras e gestão de Supply Chaindo Brasil, com soluções integradas, tornando as operações de comércio exterior muito mais ágeis, seguras e eficientes”, explica Marcelo Brandão, CEO da Talura. 

Confira agora alguns dados do relatório. A versão completa encontra-se neste link: talura.io

Modal aéreo

A Iberia Airlines operou no quarto trimestre de 2022 com 95% da capacidade, comparativamente aos níveis anteriores a 2020. As operações da United Airlines, devido aos altos níveis de demanda, estão oferecendo seus quatro voos semanais entre Newark, NJ e Lima, no Peru. Já a Turkish Airlines passou a oferecer voos internacionais diretos de Tocumen, no Panamá, para Istambul, na Turquia desde outubro. Esses voos estão operando três vezes por semana e aumentam a capacidade de carga entre as duas regiões.

Demonstrando um grande potencial para o crescimento das exportações nos próximos anos, as tendências para 2023 no modal aéreo são que a Iberia planeja operar com 105% da capacidade com a aquisição de novas aeronaves. As empresas Maersk, CMA CGM e MSC também entraram no transporte de carga aérea, incorporando outros players da cadeia logística, sobretudo ampliando sua participação em terminais de contêineres mundo a fora.

Modal marítimo

Principal canal de escoamento de mercadorias no mundo e responsável por 80% do comércio global, o modal marítimo ainda conta com alguns desafios, especialmente nas rotas entre Américas do Sul, Central e Norte.

Nos fretes marítimos, as saídas de mercadorias das Américas com destino a Ásia e Pacífico melhoraram a disponibilidade de equipamentos, mas ainda há desafios no Reefer. A utilização de navios da Costa Oeste dos Estados Unidos e México para a Ásia se encontram 90% com espaço disponível. Todas as linhas de navegação estão abertas para oportunidades de negócios. Em 2023, os fretes no transporte marítimo estão abaixo do observado nos últimos dois anos, mesmo que ainda acima dos níveis registrados em 2019. 343 navios com capacidade para transportar 2,3 milhões de TEUs estão em operação, o que representa um acréscimo da oferta de capacidade de 8,1%, ao passo que a demanda global deve crescer apenas 2,7%, podendo gerar um descompasso entre a oferta e demanda. Ao todo há cerca de 917 navios (7 milhões de TEUs) encomendados, o equivalente a 27,4% da frota mundial em operação. Essa marca não era atingida desde 201.