As empresas de logística autorizadas a transportar medicamentos têm até março de 2024 para se adequarem à atualização de normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 653/2022, de 24 de março de 2022, que atualiza a RDC 430/2020, determina que todos os medicamentos e insumos que necessitam de autorização da agência regulatória tenham a temperatura monitorada da coleta até o destino final, incluindo ainda um mapeamento térmico de rotas no trajeto em que o medicamento é exposto. Esse monitoramento deve ser realizado por instrumentos calibrados, que aferem o controle da temperatura e umidade, outros cuidados no transporte devem ser seguidos como acondicionamento e armazenamento corretos.
De acordo com o especialista no setor de logística, Marcelo Zeferino, Chief Commercial Officer da Prestex, o cumprimento destas normas é fundamental para preservar a integridade do medicamento, principalmente os termolábeis, como biológicos e imunobiológicos, vacinas e insulinas. “São produtos altamente sensíveis às mudanças de temperatura. Caso sejam expostos a temperaturas diferentes das adequadas, podem sofrer alterações, diminuindo a eficácia, vida útil ou mesmo alterar sua toxicidade, expondo a saúde dos pacientes, além de acarretar prejuízos financeiros ao distribuidor”, destacou.
Segundo as normas, a transportadora de medicamentos tem que sinalizar todos os materiais transportados; manter os veículos com temperatura entre 2ºC e 8ºC, para medicamentos termolábeis, e entre 15°C e 25°C, para demais medicamentos; higienização constante da frota; e ter profissionais especializados no manuseio desses insumos. “Tudo isso tem que ser levado em conta antes da contratação da empresa que fará o transporte dos produtos”, adverte Zeferino.
Desde 2020 a Prestex investiu cerca de R$ 1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para que pudesse ter a licença da ANVISA e assim ingressar no mercado logístico aéreo fármaco, podendo transportar produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios.
Líder no mercado de logística aérea emergencial, com 20 anos de expertise, a Prestex sai na frente e está totalmente adequada às novas resoluções da ANVISA, com veículos e salas de armazenagem temporária de medicamentos que já passaram por qualificação térmica, sistema de climatização e controle de temperatura e umidade durante todo o período de transporte da carga.
Outro diferencial da empresa é a presença de um farmacêutico que controla o sistema de monitoramento durante o transporte. “Todo nosso time é especializado em ANVISA e cargas perigosas. O mercado necessita de empresas sérias e que cumpram o transit time. A Prestex faz isso e tem se tornado referência também no transporte de cargas ANVISA”, completou Marcelo Zeferino.