A pandemia da Covid-19 gerou um grande impacto no setor hospitalar brasileiro, mas também acabou gerando oportunidades para o mercado. Uma das áreas que mais se destacou – e continua em crescimento – é o setor de logística e distribuição de OPMEs (Órteses, Próteses e Materiais Especiais).
Segundo dados da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), o segmento de OPME, em 2022, teve um incremento de 25,6% nas importações e 14,4% nas exportações, comparado ao ano anterior. Dentro deste contexto, os setores cardiovascular, oftalmologia e ortopedia impulsionaram este crescimento.
O bom momento do setor abre oportunidades para o mercado de logística desses materiais. Na Capital de São Paulo, a OPME Log soube se aproveitar do aumento da demanda. A empresa foi criada em 2021 e atualmente participa da logística de, em média, 1.000 cirurgias de alta complexidade por mês nos principais hospitais da região como o Sírio-Libanes e o Albert Einstein. As principais especialidades atendidas são ortopedia, neurocirurgia, cardiologia e bucomaxilo .
“Entendemos que o trabalho da OPME Log vai muito além da logística hospitalar. Lidamos com a vida e o bem-estar dos pacientes. Por isso, buscamos realizar o nosso trabalho sempre com segurança, eficiência e excelência”, afirmou Michel Goya, sócio e diretor-executivo da OPME Log.
A empresa realiza o armazenamento e distribuição logística desses materiais hospitalares usados em cirurgias. Os dispositivos vão desde pequenos parafusos para o crânio e coluna até equipamentos altamente tecnológicos utilizados para orientar o cirurgião sobre os limites de um tumor cerebral.
Segundo Michel Goya, a terceirização da distribuição de OPMEs economiza espaço nos distribuidores, fabricantes e hospitais e proporciona maior segurança aos procedimentos cirúrgicos, graças ao processo de checagem dos produtos. “Temos o foco principal de atender e equilibrar necessidades individuais de cada distribuidor, importador, fabricante e hospital para que todo o fluxo de serviço flua de forma eficiente, priorizando sempre a segurança dos pacientes”.