A emergência climática colocou de vez as letras ESG – de ambiente, social e governança em inglês – na pauta dos consumidores e do mercado. Em março, mês do Sistema B, o movimento global atinge a marca de 317 empresas certificadas no Brasil e 8.033 em mais de 70 países. A comunidade, criada em 2006 nos EUA sob o nome de Corp B, reconhece boas práticas e políticas, e o compromisso de aspirar a altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade.
Entre as cinco empresas brasileiras de logística que integram o Sistema B, a startup Vai Fácil é uma única que aposta nas entregas na última milha. Especializada também em ship from store e logística reversa para e-commerce, a startup possui um case poderoso de responsabilidade com o bem-estar da sociedade e do planeta. A empresa opera com 90% de sua frota de veículos próprios elétricos e neutraliza as emissões de carbono de todas as suas atividades, envolvendo parceiros e clientes, desde 2020, com apoio a projetos ambientais certificados. Em 2022 recebeu o Selo da Ambipar Biofílica pelo investimento na conservação da Amazônia.
Nas entregas, a startup utiliza prioritariamente modais sustentáveis como a locomoção a pé, bicicleta ou veículos elétricos. No pilar social, promove oportunidades de crescimento entre os colaboradores e parceiros, preferencialmente moradores das favelas em que realiza entregas, em parceria e sociedade na Logtech Carteiro Amigo. O negócio impulsiona a economia desses territórios e colabora com a dignidade de pessoas que não possuem CEP e não são alcançadas pelos Correios e por transportadoras convencionais.
“Como empresa B, temos o compromisso com a criação de valor para todas as partes interessadas, sempre revisando práticas de operação para promovermos a descarbonização das nossas entregas e a inclusão, garantindo impacto social positivo tanto interna como externamente”, complementa O CEO da Vai, Fácil Beto Bahia.
Todos os anos, em março, o B Lab e a comunidade global de Empresas B trabalham numa grande campanha para aumentar a conscientização sobre o movimento e educar os diversos públicos sobre a importância de transformar o sistema económico. O propósito é envolver as partes interessadas (clientes, fornecedores, trabalhadores, comunidades e acionistas) nas práticas socioambientais.