97% dos profissionais de cadeia de suprimentos anseiam por modernização na TI

Manhattan Associates, líder global em tecnologia para cadeias de suprimentos e comércio omnicanal, anunciou os resultados de sua pesquisa de 2024 sobre o estado das operações de armazém (2024 State of Warehouse Operations), realizada em parceria com a Vanson Bourne, destacando os desafios atuais e as principais oportunidades futuras para o setor.

Em termos de desafios predominantes, quase todos os entrevistados (97%) acreditam que a infraestrutura de TI de suas operações de armazém necessita de pelo menos alguma modernização. No Brasil, 52% dos entrevistados declaram que há espaço para melhorias. 84% relataram enfrentar dificuldades com a retenção de colaboradores, enquanto 73% disseram que o volume de mercadorias que passam pelos armazéns aumentou nos últimos 12 meses, exacerbando os problemas que já estavam enfrentando. Este volume é de 66% especificamente no Brasil.

No entanto, as organizações também mantêm esperança para o futuro, com 75% e 72% esperando que a Inteligência Artificial Generativa e a robótica, respectivamente, desempenhem um papel positivo na melhoria da satisfação e das funções no trabalho, por meio da redução de operações manuais/aumento da automação e pela simplificação de fluxos de trabalho e redução de burocracia. À medida que as organizações buscam maneiras de simplificar as operações, atender à demanda crescente e melhorar as experiências dos funcionários, a inovação contínua na cadeia de suprimentos será necessária para enfrentar riscos emergentes, ao mesmo tempo em que aproveitam ao máximo as novas oportunidades.

A Vanson Bourne entrevistou 2 mil profissionais de cadeia de suprimentos na Austrália, Bélgica, Brasil, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, México, Espanha, Suécia e Reino Unido. Os entrevistados incluíram tanto a alta gestão quanto a equipe operacional, provenientes dos setores de manufatura e produção, logística, farmacêutico, varejo, automotivo e bens de consumo embalados (CPG).

Abaixo estão três pontos principais do relatório voltados para ajudar os profissionais da cadeia de suprimentos a planejar um caminho para o sucesso futuro:

1. As operações de armazém estão se tornando mais desafiadoras para as organizações, e garantir que os colaboradores se sintam ouvidos, engajados e valorizados é importante. Um número considerável de entrevistados citou desafios relacionados a colaboradores, incluindo a contratação/treinamento de trabalhadores temporários (41%) e a garantia de produtividade (40%), que aumentaram significativamente nos últimos 12 meses.

2. 28% das organizações pesquisadas destacaram que hardwares e softwares de TI obsoletos são o principal desafio que enfrentam atualmente. Isso representa um atraso tecnológico e eventualmente um arrasto fiscal (quando um aumento de demanda por produtos e, consequentemente, na renda, leva a uma proporção maior de lucros tributados por inadequação do sistema utilizado) significativos para quase um terço das empresas pesquisadas.

3. 26% dos entrevistados disseram que estão tendo dificuldades para gerenciar pedidos de diferentes canais, enquanto 23% afirmaram que estão encontrando dificuldades para atender às expectativas elevadas dos clientes em relação aos prazos de entrega.

Oscar Valero, diretor sênior de vendas da Manhattan Associates, comentou: “Os armazéns estão no coração de uma cadeia de suprimentos unificada e no centro do universo do fulfillment de pedidos. Enfrentar os desafios destacados no relatório é fundamental para a competitividade e sucesso a longo prazo das empresas. Os resultados ressaltam a importância de olhar para o futuro e continuar a incorporar novas tecnologias como microsserviços e Inteligência Artificial Generativa, garantindo que as cadeias de suprimentos estejam preparadas para o futuro e possam se tornar impulsionadoras de receita e de atendimento ao cliente por conta própria”.

“Em última análise, uma estratégia de cadeia de suprimentos mais unificada cria eficiência, e isso, por sua vez, cria sustentabilidade, tanto em termos econômicos quanto ambientais. E isso só pode ser bom para os lucros e para o planeta”, finalizou Valero.