Cada vez mais a sustentabilidade tem se tornado um dos pilares para o desenvolvimento e a transformação dos serviços prestados pelos Operadores Logísticos (OLs), sobretudo ao serem responsáveis pelo transporte de cargas, que responde por cerca de 20% das emissões globais de CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa. Diante deste cenário, a descarbonização entrou para o topo da lista da agenda ESG da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) e empresas filiadas. Detalhes sobre o tema serão apresentados pela diretora da ABOL, Marcella Cunha na Intermodal 2024.
Ela é uma das convidadas do painel “Descarbonização do transporte e sua responsabilidade na cadeia logística”, marcado para o dia 6 de março, a partir das 16h30, no 2° Interlog Summit, congresso que acontece simultaneamente à feira. Durante uma hora, serão discutidos tópicos como mercado de carbono; P&D em combustíveis sustentáveis – onde estamos?; o custo de continuar competitivo mitigando riscos de escolhas de longo prazo; soluções paliativas de curto prazo para toda a cadeia na demora da oferta de combustíveis sustentáveis e inovação e TI na redução de emissões.
Também vão participar do debate Guilherme Gatti, vice-presidente de Operações da FedEx Express Brasil, Marcos Azevedo, head de Sustentabilidade da Bravo e coordenador do Grupo ESG da ABOL, e Luís Marques, CEO da DB Schenker Brazil & Argentina. A moderação será feita pelo CEO do Guia Marítimo, Martin von Simson.
Vale lembrar que em 2022 a ABOL criou o Grupo ESG para atender as demandas trazidas pelos embarcadores e clientes. Após a definição da “matriz de materialidade”, serão priorizados cinco assuntos pelos OLs: Eficiência e Carbono; Talentos e Diversidade; Saúde, Segurança e Bem-Estar; Ética e Integridade; e Transparência e Privacidade.
“Também estamos acompanhando atentamente as discussões no Congresso Nacional referentes à regulamentação do mercado de carbono no país, cuja expectativa é de aprovação ainda em 2024, trazendo mais segurança às empresas que já operam no mercado voluntário e àquelas que passarão a operar de forma obrigatória”, reforça Marcella.