ASAP Log lança solução que permite qualquer transportadora atender e-commerce

A solução da ASAP Log possibilita que as transportadoras realizem somente as transferências de cargas consolidadas entre as suas unidades operacionais. Para isso desenvolveu uma plataforma que conecta as entregas urbanas nas cidades com fluxos de transferência de várias transportadoras, formando uma rede com especialistas em cada região do país. Neste modelo é possível atender todo o país, mantendo alto nível de qualidade e preços competitivos para as lojas virtuais e consumidores.

O Brasil tem mais de 100.000 transportadoras, de acordo com a ANTT, mas o número que atende o comércio eletrônico está limitado a poucas dezenas. Isso porquê o frete para e-commerce tem algumas particularidades. São pedidos extremamente fragmentados, coletas e entregas capilarizadas em praticamente todo o país, curtos prazos de entrega e a necessidade de um grande aparato tecnológico. Esse cenário acaba inviabilizando atender o e-commerce para muitas transportadoras.

A fragmentação dos pedidos leva a um baixo ticket médio de frete, a capilarização das coletas e entregas, somada ao curto prazo de entrega, implica na necessidade de uma grande frota, principalmente urbana. Para completar a lista, as lojas virtuais frequentemente demandam integração sistêmica, tanto para envio das notas fiscais, quanto recebimento da atualização do status de entrega.

“Desenvolvemos uma forma de resolver essas barreiras para as empresas de transporte de cargas que tenham frota com carroceria fechada. Cuidamos da parte urbana do trajeto, sendo a coleta (first mile) e a entrega (last mile). Dessa forma, as transportadoras realizam apenas as transferências dos pedidos consolidados entre as suas unidades operacionais. A ASAP Log se responsabiliza por toda tecnologia necessária com as lojas virtuais e com isso, praticamente qualquer transportadora pode atuar no segmento sem a necessidade de grandes investimentos e know-how”, afirma Rafael Mendes, CEO da ASAP Log.

A previsão de faturamento no comércio eletrônico brasileiro em 2018 é de R$ 53,4 bilhões, um crescimento de 12% ante 2017. Já em número de pedidos, a expectativa também é de evolução, alcançando a casa dos 120 milhões.

Na contramão do crescente mercado, o Correios, importante player do e-commerce para as pequenas e médias lojas, tem feito várias mudanças na sua política comercial. O aumento de preços, fim do e-Sedex e a eliminação de tabelas de fretes impulsionaram o interesse das lojas virtuais por transportadoras privadas.

“Esse contexto do e-commerce torna o momento favorável para que as transportadoras diversifiquem faturamento com um segmento em constante crescimento”, afirma Rafael Mendes.