De acordo com o IBGE, 61% do transporte de cargas no Brasil é feito por meio de veículos, tornando-o o principal meio de deslocamento no país. Toda essa movimentação gera grande consumo de autopeças, fazendo o setor lucrativo e competitivo, principalmente nas importações.
No primeiro quadrimestre deste ano, o setor de autopeças teve expansão de 7,6%, comparado ao mesmo período em 2018. Os dados foram divulgados pelo SINDIPEÇAS.
O gerente de vendas da DC Logistics Brasil São Paulo, Airton Pimentel, alerta que a importação de autopeças é bastante competitiva e necessita de monitoramento frequente da mercadoria. “Os prazos para importar este tipo de carga são curtos e, por isso, necessitam de muita atenção, agilidade e disponibilidade da empresa responsável, para que tudo saia conforme o esperado pelo cliente’, explica.
Pimentel comenta que, mesmo com a expansão do setor, ainda há uma lenta recuperação da atividade interna, decorrente do nível da taxa de câmbio e a maior localização de componentes. “Além disso, também pesou na queda a suspensão da emissão de certificado de origem pelo governo mexicano dentro do Acordo de Complementação Econômica (ACE 55)”, comenta.
Realizar a importação de peças automotivas pode ser mais vantajoso do que adquirir no mercado doméstico. No mercado internacional, as oportunidades e preços são mais competitivos e podem gerar até 80% de desconto em relação aos preços nacionais, incluindo tributos e custos de frete.
“Esta porcentagem de desconto só é possível se houver um planejamento logísitico eficaz e ágil para realizar a entrega dentro do prazo. Normalmente, este tipo de carga já possui uma data estipulada para chegar no destino, sendo esse prazo já dentro da fábrica, ou seja, é necessário que tudo seja monitorado e planejado”, ressalta Pimentel.
O gerente explica que a China, Índia, Estados Unidos, Itália e Argentina, são os países que o Brasil mas realiza importações.
Pimentel ainda destaca que a empresa escolhida para realizar o processo de importação deve estar atenda às exigências técnicas, aduaneiras e legais para este tipo de carga. “Buscar por fornecedores confiáveis, que entreguem dentro do prazo e que busquem soluções eficientes, é o segredo para que tudo saia conforme o planejado”, finaliza o gerente de vendas da DC Logistics Brasil São Paulo, Airton Pimentel.