A Basf (12 3128.1200) conta com um novo depósito vertical totalmente automatizado, com eficiência energética e aproveitamento de 70% de água, no seu principal Complexo Químico da América do Sul, localizado em Guaratinguetá, SP. Com investimentos de R$ 19 milhões, o depósito vertical possui 3.200 m2 de área construída e capacidade para armazenagem de 8.160 paletes, além de 9 docas de carregamento.
O aumento da produção da companhia foi o maior impulsionador do negócio. “Com o crescimento da produção atual e planejada para os próximos anos, um novo depósito para produtos acabados se tornou necessário, já que estávamos lidando com falta de capacidade nos depósitos internos existentes e a indisponibilidade, na região, de depósitos que atendessem aos requisitos mínimos de segurança e qualidade da Basf”, explica Fernando Sarabion, gerente de operações logísticas da companhia para a América do Sul.
Voltado para armazenagem de produtos produzidos no complexo, em especial de produtos da área de Proteção de Cultivos, o depósito passou por estudos de viabilidade e eficiência. De acordo com Sarabion, foram avaliados três tipos de depósitos, como o convencional com nove metros, o semivertical com 15 metros e o automatizado com 30 metros de altura. “Optamos pelo automatizado, pois ele ocupa uma área menor e proporciona maior velocidade na movimentação/armazenagem dos produtos”, afirma Sarabion. Outra vantagem do depósito é a sua possibilidade de expansão modular, que facilita o aumento da área, caso seja necessário.
Entre os objetivos incumbidos para esse depósito estão o aumento da agilidade nas operações logísticas, com maior velocidade das operações de entrada e saída de produtos e maior expedição diária de produtos acabados. Também é esperada a garantia de acuracidade dos inventários, com leitura automatizada dos paletes, verificação automática de peso e dimensões, além de sistema de controle de estoques integrado ao sistema de automação.
Para chegar aos resultados, o depósito conta com a tecnologia AS/RS (Automatic Storage and Retrieval System – Sistema Automático de Armazenagem e Retirada) e opera com duas estações de separação com plataforma, monitor, scanner e balança, além de estações de entrada e saída, cada uma com impressora, balança e outros aparelhos necessários.
A sustentabilidade do projeto também foi pensada desde a construção, começada em 2010. Toda a iluminação nas áreas de picking e áreas externas foram feitas com tecnologia LED, na busca por maior eficiência e redução de até quatro vezes o consumo de energia elétrica. O depósito também possui sistema de iluminação natural que cobre 10% da área de picking, possibilitando o desligamento das luzes artificiais durante o período diurno. Ainda nessa área, está prevista a instalação de sistema de ventilação natural que garantirá aos funcionários conforto térmico com eficiência de até 12 trocas por hora.
“Os transelevadores são dotados de sistema KERS (unidade de energia renovável) que economizam ate 20% de energia elétrica consumida no sistema. Os equipamentos também possuem inversores de frequência para economizar energia nas partidas e paradas do sistema”, indica Sarabion.
O melhor aproveitamento da água em cerca de 70% também faz parte das intenções sustentáveis do projeto, que instalou válvulas com sistema dual flush nos sanitários, além de um sistema de coleta de águas pluviais para uso nesses locais.
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