Líder de vendas da marca em todo mundo e seu mais importante modelo, a BMW Série 3 ganha, na Europa, safe-lift que a deixou mais atual, agressiva e elegante. Mesmo sem data para chegar ao Brasil, o carro, que pertence ao segmento que não foi afetado pelos problemas de crédito no mercado, já tem fãs esperando por ele.
Mexer num carro líder de vendas é muito difícil e sempre deixa os desenhistas, por mais competentes que sejam, com a "pulga atrás da orelha". Mas os da BMW foram felizes e com toda certeza vão agradar. Foram eficientes.
Por dentro, o modelo também recebeu atenção toda especial e melhorou muito a ergonomia, que, diga-se de passagem, nos modelos da marca bávara, estão quase na linha da perfeição. Também foi melhorado o I-Drive, sistema em que o motorista faz o controle de todas as funções operacionais do modelo. Os motores também ganharam uns mimos, ficando mais eficientes e menos poluentes. Assim, tudo melhorou.
Design refinado
Para os mais distraídos, haverá uma necessidade de olharem mais de uma vez o modelo para enxergarem as mudanças. De cara, vão elogiar o modelo, mas as alterações ficam para os mais atentos ou aficionados da marca. Na frente, foram redesenhados a grade e o capô que ganhou novos vínculos mais acentuados e que se destacam agressivamente, porém de maneira muito elegante. O símbolo, registrado na frente de toda a BMW, os dois enormes ovais formando a grade da marca, ganhou destaque e ficou mais "visual". Os pára-choques também ganharam novos desenhos, têm mais vincos e entradas de ar maiores. Os faróis foram presenteados com novas linhas e detalhes internos cromados. Os piscas de direção agora são com leds. Solução também adotada nas lanternas traseiras. Por sinal, praticamente as lanternas com novo design, são a grande alteração estilística da parte posterior da Série 3.
O interior, também não há mudanças acentuadas que façam o futuro consumidor dizer "ah! Que diferença". Além de novos acabamentos, a Série 3 ganhou detalhes cromados, principalmente em volta dos difusores do ar-condicionado, luzes internas e do botão start/stop (liga e desliga o modelo sem necessitar da chave). Alguns comandos foram reposicionados, a fim de dar mais conforto aos ocupantes, como, por exemplo, os dos controles dos vidros do motorista, que foram colocados mais para trás. O objetivo é o motorista operar esses botões sem ter que desviar a atenção da direção. Por sinal, os apoios de braços das portas, também ganharam novas formas.
O sistema operacional I-Drive ganhou novas funções. Com sete teclas, é possível regular para cada passageiro a temperatura ideal, preferências de navegação do GPS, regulagens de suspensão, informações mecânicas do veículo, navegar na Internet e, no quesito multimídia, copiar para o disco rígido do sistema até 80 GB de arquivos, como, por exemplo, músicas e DVD.
Na parte de chassi e suspensão não houve alterações. E vamos lá, o que está lá é muito bom e equilibrado. Na parte mecânica, para os modelos top por enquanto, destaque para o novíssimo câmbio de última geração denominado de DKG. Este novo câmbio de sete velocidades possui dupla embreagem – como já existem nos modelos do concorrente Audi – o que deixa o equipamento mais ágil e com isso melhorou as acelerações e retomadas dos modelos. Além das melhoras nos tempos, segundo a marca bávara, o consumo caiu até 5% em relação aos modelos anteriores. Frustrante é a velocidade máxima continuar limitada em 250 km/h. Senão poderia passar muito disso nos modelos top de linha. Só na Alemanha, né?
Assessoria de Imprensa
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