Centro logístico inovador dá início à nova era na Monsanto

A Monsanto do Brasil lançou o Logistics Smart Center, o primeiro centro logístico da companhia a utilizar tecnologia de ponta para monitorar indicadores e informações operacionais, permitindo a visualização, em tempo real, das operações end-to-end – da transportadora até o cliente – e de todas as etapas desse processo, incluindo deslocamento de carga e armazenamento de produto. A nova plataforma também possibilita prever situações críticas, o que permite agir com antecedência e minimizar possíveis impactos na operação e na satisfação dos clientes.

Localizado na unidade de São Paulo, o Logistics Smart Center é composto por dez monitores touchscreen, pelos quais a equipe de supply chain da Monsanto acompanha as operações e utiliza ferramentas estatísticas e analíticas, algoritmos e machine learning de forma integrada para monitorar todas as etapas. “Ele chega para complementar uma estratégia de transformação logística que começou em 2014 e teve como objetivo evoluir a eficiência e o nosso controle operacional, assim como melhorar a experiência dos nossos clientes”, afirma o Líder das Operações Logísticas da Monsanto no Brasil, Johnny Ivanyi.

A transformação na área de Logística e Customer Care da Monsanto foi baseada em três pilares – pessoas, processos e sistemas – e, desde 2014, a área alcançou grandes marcos, como a definição de uma nova malha logística e a implantação de novos sistemas capazes de otimizar rotas e prever situações críticas para o negócio, criando um balanço ideal entre custos e atendimento. Benefícios em eficiência, produtividade e nível de serviço foram alcançados com o novo modelo de trabalho preditivo e o uso de ferramentas estatísticas para controlar os processos.

A empresa continuou buscando formas de alavancar a experiência dos clientes e procurou, tanto no mercado brasileiro quanto internacional, exemplos de boas práticas e soluções inovadoras para agregar valor às operações e, a partir destes insights, foi desenvolvido o conceito “Smart Center ou Torre de Controle” para a organização de logística da Monsanto.

“Depois de uma série de benchmarkings e estudos, a equipe decidiu mudar a atuação nas operações logísticas para um modo mais ofensivo, ou seja, acompanhar informações em tempo real para agir antes que algum possível problema aconteça. Além desse modelo, chamado predictive model, todo o sistema de governança logística da Monsanto foi modificado, o que redefiniu a forma de trabalhar de toda a equipe”, conta o líder de operações.

O Logistics Smart Center também possibilitou uma gestão mais eficiente em diversas frentes, como: monitoramento de cargas e dos centros de distribuição em tempo real; monitoramento por câmeras, temperatura e humidade dos centros de distribuição; gestão de estoque e financeira; e a extração e tratamento de dados, uma vez que foi simplificado com a implantação de ferramentas de real time visibility.

“Essas mudanças já contabilizam expressivos resultados no período pós implementação, como a elevação de 20% no nível de entregas no tempo correto (OTD) por meio da ferramenta de machine learning (mais de 600 atrasos de entregas evitados em 3 meses), melhoria na acuracidade de inventário para índices próximos a 100%, redução de 50.000 Km de distância percorrida com a otimização da roteirização de entregas, ou seja, 40 toneladas de redução de emissão de CO2, 100% de visibilidade online da data final de entrega e otimização de mais de 2% na taxa de ocupação de veículos. Com o projeto ainda foi possível implementar 8 novas estratégias de otimização de cargas e rotas para um melhor nível de serviço ao cliente, trazendo um benefício direto no controle de custos logísticos”, diz o líder da área de Customer Care da Monsanto para América do Sul, Carlos Ricardo Andrade.

Além da sede, localizada em São Paulo, o projeto também foi replicado na unidade de São José dos Campos e o objetivo é expandir para todas as unidades onde há operações logísticas, possibilitando o acesso remoto à plataforma e à nuvem em outras 14 localidades, entre elas: Camaçari (BA), Campo Verde (MT), Paracatu (MG), Itaí (SP), Santa Helena de Goiás (GO) e Uberlândia (MG). Além disso, o projeto também está sendo expandido para outras áreas da cadeia de supply-chain, como Customer Service e, para acompanhar esta evolução, já foram investidos mais de 50 horas em treinamento de funcionários.

“Com o foco na melhoria contínua, no futuro buscamos aumentar nossas ferramentas preditivas com dados externos (social media) que impactem na operação, por exemplo, Big Data, IoT, robotização e automatização dos nossos sistemas e processos. Além disso, queremos aprimorar nossa tecnologia com realidade aumentada, e ampliar a capacitação de nossos colaboradores com a metodologia de Lean Six Sigma”, completa o líder de customer care.